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  • O executivo de Carlos Moedas na Câmara Municipal de Lisboa tem estado debaixo de fogo nas últimas semanas. Ora sobre a polémica dos limites de velocidade e ausência de tráfego na Avenida da Liberdade ora sobre a possível retirada da ciclovia da Almirante Reis. Mas uma publicação de Facebook, feita no passado dia 8 de maio, dirige outra acusação contra o autarca, a propósito de uma intervenção junto à Fundação Calouste Gulbenkian. “Começou um dos maiores atentados ao património arquitetónico da nossa freguesia e também de toda a nossa Lisboa.” Segundo o autor, está a decorrer a demolição dos muros do Palácio de Santa Gertrudes, atrás da Gulbenkian. O autor em questão partilha duas fotografias onde se mostra a suposta demolição, com pinos de obras visíveis e “montanhas” de terra. De resto, não partilha mais nenhuma informação relevante que permita corroborar aquilo que defende. O Observador contactou o gabinete de Carlos Moedas, que esclareceu que não estão a ser demolidos quaisquer muros amuralhados da Casa de Santa Gertrudes, também conhecida como Casa Vill’Alva. “O projeto em curso contempla a extensão do jardim da Fundação Gulbenkian para sul. A nova parcela do Jardim desenvolve-se em harmonia com o existente, densificando a vegetação com espécies autóctones; desenha-se um novo lago central e cria-se uma nova entrada a sul, sobre a rua Marquês de Fronteira, abrindo o jardim à cidade e aos visitantes”, refere a CML. O executivo de Carlos Moedas assegura ainda que esta proposta teve a aprovação do Conselho Nacional de Cultura da Direção-Geral de Património Cultural, incluindo também “o rebaixamento do muro existente a nascente e o recuo a sul com um novo desenho”. Por outro lado, fica também assegurado que a obra “não afeta o património arquitetónico classificado”, contrariamente ao que é alegado pela publicação original. Portanto, existe, pelo menos, entre o momento em que o gabinete foi contactado e a data em que a publicação foi partilhada, a garantia de que não haverá demolições sem critério nem controlo, como as que são sugeridas pelo autor do post. O Observador contactou também a Fundação Calouste Gulbenkian, uma das instituições visadas pelo autor, que confirma a explicação da autarquia de Lisboa. Nesta última zona está ainda programada, através de um protocolo assinado com a CML, uma intervenção urbanística por parte do município. “Prevê o alargamento da rua, com um aumento da área de passeio e uma nova entrada para o parque Gulbenkian”. Segundo a Fundação, essa obra municipal ainda não foi iniciada, garantindo, no entanto, e mais uma vez, que nenhum património será afetado. “O conjunto da Sede, Museu e Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian está classificado como Monumento Nacional e as obras em curso foram apreciadas, tendo recebido pareceres favoráveis da Direção Geral do Património Cultural e do Conselho Nacional de Cultura.”, finalizou. Conclusão Não existe qualquer intenção da parte da Câmara Municipal de Lisboa em demolir os muros que estão junto à Fundação Calouste Gulbenkian, na Casa de Santa Gertrudes, tal como é alegado numa recente publicação de Facebook. Estas obras fazem parte do projeto de extensão do jardim da Fundação. O objetivo é criar um novo lago central e uma nova entrada a sul, sob a rua Marquês de Fronteira. Tanto a CML como a Fundação asseguram que nenhum património classificado será demolido. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é: FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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