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  • “Vergonhoso! Turismo LGBT? A ausência de qualquer princípio moral é prejudicial a qualquer sociedade. Portugal não se pode tornar no ‘país do turismo gay‘, isto é uma vergonha nacional”. Inicia-se assim uma mensagem publicada no Facebook, referindo-se a uma campanha do Turismo de Portugal dirigida a pessoas LGBTI. “Não será desta forma que se promove o respeito ou a dita igualdade, a condição sexual de cada indivíduo apenas diz respeito ao próprio! Não é para ser apregoada aos ‘sete ventos’. Não é este o exemplo que devemos dar às crianças portuguesas, vergonhoso, inqualificável, imoral. Um ataque à sociedade portuguesa, uma forte promoção à homossexualidade”, acrescenta-se, remetendo depois para um artigo da da “Meios & Publicidade” sobre “a primeira campanha para promover Portugal como destino LGBTI“. Vários leitores do Polígrafo questionam sobre a veracidade desta publicação. Colocando de parte a componente homofóbica da mensagem, verificamos se o Turismo de Portugal apoiou mesmo uma campanha de promoção do país como destino de referência para a comunidade LGBTI. O artigo da “Meios & Publicidade”, datado de 4 de dezembro de 2019, é muito claro. Nele, pode ler-se que “a agência Kobu assina a mais recente campanha que visa promover o país como destino turístico de referência para a comunidade LGBTI. Trata-se de uma iniciativa inédita enquadrada no projecto Proudly Portugal, que envolve a Variações – Associação de Comércio e Turismo LGBTI de Portugal e o Turismo de Portugal. Intitulada ‘Portugal. Travel to Feel’, a campanha apresenta o país como um destino turístico LGBTI-friendly de referência”. Apresenta-se também um vídeo da campanha, alojado na página da Proudly Portugal na plataforma YouTube. Na sequência de contacto do Polígrafo, visando confirmar esta informação, o Turismo de Portugal esclarece que o projeto Proudly Portugal é uma campanha da associação Variações – Associação de Comércio e Turismo LGBTI de Portugal e que “apoiou o projeto apresentado (…), o qual integra, para além da campanha em causa, eventos de interesse para a comunidade LGBTI, apresentando Portugal como um potencial destino para casamentos, promovendo também sinergias entre negócios LGBTI e ajuda aos negócios locais a adotar uma linguagem e uma comunicação mais inclusivas, contribuindo para apresentar e promover Portugal como destino de excelência no segmento“. O objetivo deste apoio, além de promover Portugal como destino turístico, consiste em “posicioná-lo como um país inclusivo, aberto e ligado ao mundo, que recebe bem todos quantos o visitam, independentemente da sua origem, condição, cultura, religião, identidade, género ou orientação sexual”, sublinha-se na resposta enviada pelo Turismo de Portugal ao Polígrafo. O projeto tem uma página promocional oficial, na qual se listam alguns locais gay friendly no país e artigos que possam ser do interesse de visitantes. Além da página foi criada também uma aplicação digital e vídeos promocionais para o efeito. “À semelhança do que estamos a fazer para outros segmentos de mercado, a estratégia passa pela identificação dos canais e das oportunidades mais adequadas para chegarmos a esta comunidade”, adianta-se. De acordo com o Spartacus Gay Travel Index, Portugal lidera o topo da lista dos países para onde é mais seguro a população LGBT viajar. “Naquele que é atualmente um dos mercados de maior crescimento para Portugal, os EUA, este segmento também tem sido alvo de particular atenção por parte do Turismo de Portugal. Assim, e com o objetivo de melhor posicionar o destino, já em 2019, foi assegurada a presença na Proud Experiences – importante certame que decorre em Nova Iorque – e Portugal passou a ser membro da IGLTA (International Gay and Lesbian Travel Association)”, destaca-se no mesmo comunicado. A campanha Proudly Portugal foi criada pela associação Variações e o Turismo de Portugal “apoiou o projeto apresentado“. A publicação em análise é factualmente correta. **** Actualização: como sucede com muitos dos fact-checks publicados online pelo Polígrafo, este tema foi objeto de uma peça televisiva na edição de ontem, dia 9, do Polígrafo SIC. A este respeito, é importante referir que o ângulo em que o tema foi tratado nos dois meios é diferente. O Polígrafo online tentou responder a uma questão mais ampla, suscitada numa página de Facebook habitualmente ligada a posições radicalmente conservadoras: o Turismo de Portugal apoiou ou não um projeto turistíco de atração da comunidade LGBTI? A resposta foi positiva. No Polígrafo SIC foi realizada uma abordagem mais restrita (e, por isso, menos elástica do ponto de vista editorial): o Turismo de Portugal é ou não o responsável pela campanha? E a esta pergunta a resposta é negativa, uma vez que a iniciativa é o resultado da conjunção de vontades de diversos agentes. Seja como for, as duas abordagens citam uma mesma notícia da revista Meios & Publicidade sobre o tema. A este respeito, há que dizer que a mesma é verdadeira, clara e informativa do primeiro ao último parágrafo. Não foi a sua veracidade que esteve em avaliação – até porque o Polígrafo não avalia o trabalho de outros órgãos de informação, como está expresso no seu Estatuto Editorial. O que deu origem aos dois trabalhos, quer no Polígrafo online, quer no Polígrafo SIC, foram as reações que a mesma gerou, nomeadamente nas redes sociais. A diferente abordagem escolhida pelos dois meios – que resultou, naturalmente, numa avaliação diversa – em nada coloca em causa o trabalho jornalístico feito pela Meios & Publicidade. Avaliação do Polígrafo:
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