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  • “Charlie Chaplin já entrou num concurso de sósias de Charlie Chaplin e ficou em 3.º lugar. (…) Isso prova que se depender da opinião dos outros, você não serve nem para ser você”, lê-se num post de 17 de janeiro no Facebook, com milhares de partilhas e enviado ao Polígrafo para verificação de factos. “Pura verdade”, comenta-se na publicação em causa. Confirma-se ser verdade que o ator e comediante britânico (1889-1977) que se notabilizou na era do cinema mudo terá participado num concurso em que se imitou a si mesmo e, ainda assim, não foi além da 3.ª posição? Esta história tem sido contada nas redes sociais (e não só) desde há muitos anos, com algumas variações, nomeadamente a classificação no referido concurso: em muitas publicações aponta-se para a 20.ª posição. Mas tudo começou há mais de 100 anos. O jornal “The Straits Times“, publicado em Singapura, na edição de 10 agosto de 1920 reportava que “Lord Desborough, presidindo a um jantar do clube anglo-saxão, contou uma história que irá perdurar no tempo. Vem de Miss Mary Pickford, que disse a Lady Desborough: ‘Charlie Chaplin estava um dia numa feira nos Estados Unidos da América, onde a atração principal era uma competição para ver quem imitava melhor a caminhada de Charlie Chaplin. O verdadeiro Charlie Chaplin pensou que poderia ter hipóteses e entrou no concurso, sem o seu célebre bigode e as suas botas. Foi um fracasso terrível e ficou em 20.º lugar'”. Desde então que se conta essa história, ou boato, mas não há provas de que tenha mesmo acontecido. A imagem exibida nas publicações foi captada pelo fotógrafo canadiano J.W. Sandison, no dia 5 de novembro de 1921, em frente ao antigo teatro “Liberty“, na cidade norte-americana de Bellingham. Retrata um concurso de sósias de Charlie Chaplin associado à promoção do filme “The Idle Class” (1921). A história correu mundo e viria, mais tarde, a ser desmentida pelo próprio numa entrevista dada ao jornalista Richard Meryman em 1966, tal como alertou Jeffrey Vance, autor do livro “Chaplin: Genius Of The Cinema” (2003), segundo apurou o “E-Farsas“, jornal brasileiro de verificação de factos. Aliás, Kate Guyonvarch, diretora-geral do Arquivo Charlie Chaplin, disponibilizou um manuscrito dessa entrevista ao “E-Farsas” que comprova o desmentido. “Porque é que eu faria isso? Passo o dia todo a trabalhar e certamente não iria querer fazer isso [entrar num concurso de sósias]”, sublinhou Chaplin, refutando assim uma história que continuou a ser difundida até aos dias de hoje. ________________________________ Avaliação do Polígrafo:
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