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| - “Como é que os médicos, pensando em lucro, quase levaram à morte a famosa apresentadora Júlia Pinheiro, aproveitando a doença dela”, salienta-se na mensagem da publicação fraudulenta em causa. “Porque os médicos omitem dos doentes com papilomas que eles estão morrendo e o que se passa nos hospitais do nosso país – uma conversa aberta com Júlia Pinheiro”, acrescenta-se.
Na suposta entrevista, a apresentadora teria contado que recorreu a vários médicos, mas só foi corretamente diagnosticada “na segunda vez, pois na primeira simplesmente passaram-me um monte de sedativos, alguns cremes contra papilomas e algumas outras bobagens“. Dessa vez disseram-lhe que tinha “pelo menos três tipos de pestes vivendo e reproduzindo-se ativamente” no seu organismo, explicou.
Depois de ter acusado os médicos de serem autores de uma “fraude com fins lucrativos”, às custas da sua saúde, Júlia Pinheiro revelou que o Germixil – “um novo remédio que Portugal e Suíça desenvolveram em conjunto” – salvou-a.
O problema é que a entrevista é totalmente falsa e a promoção do medicamento é fraudulenta.
Na sua página oficial no Facebook, Júlia Pinheiro entretanto já publicou um desmentido: “O meu nome está a ser utilizado de forma abusiva e fraudulenta numa campanha de publicidade (produto Germixil contra parasitas). Não tenho qualquer ligação com tais produtos, nunca os utilizei e jamais dei autorização para associar a minha imagem a este anúncio de má-fé que recorre a declarações que não são minhas. Estou indignada com esta situação e peço a vossa ajuda, para denunciarem o anúncio nas vossas redes sociais. Obrigada a todos”.
“Como é óbvio, nunca dei a entrevista que acompanha a promoção do artigo. É um caso claro de apropriação de identidade. Estou indignada”, reitera a apresentadora em declarações ao Polígrafo.
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Avaliação do Polígrafo:
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