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  • “O mito da origem africana de todos os hominídeos. Um dos argumentos com que os dogmáticos se baseiam para fundamentarem a origem africana de todos os hominídeos foi a descoberta naquele continente de alguns fósseis, com poucos milhões de anos, nomeadamente o da Lucy e do Sahelantropus Tchadensis. As últimas estimativas oficiais referem que o Sahelantropus Tchadensis viveu há cerca de 5 milhões de anos na região do Chade. Porém, a comunidade científica, na sua maioria, ignora a presença de outros espécimes, muito mais antigos, localizados em diversos continentes, nomeadamente na Europa, muito provavelmente com o receio de serem estigmatizados como tendo preconceitos ‘racistas’, atualmente muito em voga”, lê-se num post de 2 de março no Facebook, enviado ao Polígrafo com solicitações de verificação de factos. “É paradigmático o caso de um crânio humano em carbono fossilizado, em que é impossível extrair o ADN mitocondrial para ser analisado. Encontrado numa mina de carvão na Boémia, conhecido por Crânio de Carvão de Freiberg, com 15 milhões de anos, esteve exposto durante muito tempo no museu do Instituto Geológico para os Combustíveis Sólidos de Freiberg, na Alemanha, e foi retirado daquele local recentemente e de forma discreta, por ser demasiado incómodo para a comunidade científica que não sabe, não consegue ou não quer justificar a sua existência”, acrescenta-se no texto, remetendo para a obra “Universo Consciente” de José Garrido. Na página da Bertrand Livreiros está disponível uma biografia do autor em causa que passamos transcrever: “Nascido na década de 50 do século XX, José Garrido, desde muito cedo, dedicou-se à exobiologia e à proto-história, tendo iniciado o estudo do fenómeno OVNI em 1966, sendo desde 1980 colaborador e conselheiro de diversos agrupamentos de investigação que se dedicam à pesquisa de vida extraterrestre. Até Dezembro de 1972, foi membro do GEO-Grupo de Espeleologia e Ovnilogia. Foi fundador, em 1 de Janeiro de 1973, do CEAFI-Centro de Estudos Astronómicos e de Fenómenos Insólitos. Desde 1974, é colaborador de algumas agências espaciais, apoiando e opinando sobre a concepção e o desenvolvimento de naves para missões espaciais não tripuladas para a exploração do sistema solar. Colaborador de várias publicações, em 1975 foi fundador da revista ‘INSÓLITO’, a primeira da especialidade em Portugal, dedicada à divulgação da Primi-História e do fenómeno OVNI . Em 1989, foi nomeado Coordenador-Adjunto para Portugal do IRALF (Federação Internacional para a Pesquisa de Vida Extraterrestre). Desde 1975 até a atualidade, tem participado em vários colóquios e conferências, abordando, entre outros, vários temas tais como ‘As Civilizações Pré-Colombianas’; ‘Os Anunnaki’; ‘A terraforma de Marte’; ‘Missões a Europa, satélite de Júpiter’; ‘Civilizações Extraterrestres’; ‘Wormholes e a física quântica'”. Quanto ao suposto “mito da origem africana de todos os hominídeos”, o Polígrafo falou com Vítor Matos, investigador no Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS) e no Departamento de Ciência da Vida (DCV) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), que refuta essa ideia de “mito” e aponta “vários erros” no texto. “Começa logo com o que é um hominídeo. Hoje em dia há um debate muito grande na comunidade científica sobre isso porque – como é de conhecimento geral – nós somos da espécie Homo Sapiens e depois vamos tendo na escala da taxinomia vários níveis acima. Portanto, em última análise nós pertencemos aos vertebrados, aos primatas… Ou seja, há uma escala e a questão de quem é que faz parte dos hominídeos ou não, no fundo, é saber se quando falamos de um hominídeo estamos a falar dos seres humanos e dos seus antepassados fósseis ou se estamos a falar dos humanos, dos seus antepassados fósseis e dos gorilas e dos chimpazés que são os nossos parentes mais próximos. Começa logo por aí. Talvez a pessoa que escreveu isto não esteja a par desta situação. Aquilo que usamos é o termo hominínio, ou seja, quando falamos só dos humanos e dos seus antepassados fósseis”, esclarece o investigador. Partindo deste pressuposto, de que estamos a falar de hominínios, “a espécie mais antiga que conhecemos tem sete milhões de anos e não cinco milhões como está escrito” e é, de facto, a Sahelantropus Tchadensis. Este será “o fóssil mais antigo da linhagem humana. Eles não eram humanos, mas já eram bípedes, ou pelo menos têm algumas características que indicam que seriam parcialmente bípedes durante a sua locomoção e também têm uma dentição mais simples comparativamente com os chimpazés”. O investigador recomenda a leitura de um trabalho de investigação publicado em 2002 na revista científica “Nature“, especificamente sobre este hominínio que viveu na região do atual Chade há cerca de sete milhões de anos. “O que está profundamente errado é a questão da extração do ADN mitocondrial”, prossegue Matos. “Este crânio de que ele fala de Carvão de Freiberg, com 15 milhões de anos, eu não tenho conhecimento disto. Não é algo que venha nos manuais e nos artigos científicos da Paleoantropologia. Portanto, isso é completamente falso, não existe“, garante. Sublinha ainda que “não existem fósseis dos primeiros hominínios fora de África. Tendo em conta as evidências que temos hoje, os primeiros hominínios são africanos“. “A genética também aponta para uma data por volta dos sete milhões de anos como a data da divergência entre os chimpazés e a linhagem que foi dar origem ao Homem. Portanto, se todas estas circunstâncias apontam para África, não faria muito sentido estarmos a pensar num crânio europeu há 15 milhões de anos. Estas ideias da supremacia dos europeus e da origem dos europeus já existem há quase um século com a história, muito conhecida na Paleoantropologia, que é a fraude de Piltdown“, conclui. A história desta fraude surge com a descoberta do “Homem de Piltdown” em 1912. Na realidade consistia no crânio de um homem moderno – que não teria mais de 1.000 anos – misturado com a mandíbula de uma fêmea de orangotango, tendo os dentes sido substituídos por dentes humanos manipulados. _____________________________ Avaliação do Polígrafo:
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