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  • Jairo Jorge acertou: cerca de 60 cidades gaúchas não têm acesso pavimentado Levantamento da Secretaria de Transportes mostra que 65 municípios não têm rotas de entrada asfaltadas no RS, mas dado reflete realidade aproximada, pois foi consolidado em junho. Plano de governo do PDT afirma que são 62 cidades nessa situação “No estado do Rio Grande do Sul, ainda há 62 municípios sem acesso asfáltico”, Jairo Jorge (PDT) em seu programa de governo. O programa de governo registrado por Jairo Jorge, candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo PDT, apresenta 50 propostas em busca de um estado “convergente para superar a crise”. No tópico 14, sobre a recuperação da infraestrutura logística, o candidato propõe estabelecer um cronograma de obras “para expansão da cobertura asfáltica no estado do Rio Grande do Sul, onde ainda há 62 municípios sem acesso asfáltico”. O Truco nos Estados – projeto de checagem de fatos da Agência Pública, feito no RS em parceria com o Filtro Fact-checking – verificou que o número de cidades sem rotas de entrada pavimentadas está bem próximo do citado pelo candidato. Um levantamento da Secretaria de Transportes indica 65 acessos ainda não asfaltados, mas o órgão enfatiza que se trata de um dado aproximado, pois foi consolidado em junho. Como o número citado por Jairo Jorge está dentro de uma margem de variação pequena, o Truco nos Estados classificou a frase como “verdadeira”. A fonte indicada pela equipe de Jairo Jorge foi a própria Secretaria de Transportes. Dados do Plano Estadual de Logística de Transportes do estado (PELT-RS) atualizados em 2014, quando foi feito o diagnóstico para o plano, indicam que 67,7% da malha rodoviária estadual é pavimentada. A assessoria de imprensa da Secretaria de Transportes esclarece que o diagnóstico deve ser atualizado a cada cinco anos, portanto, haverá uma revisão dos dados somente em 2019. Na página 37 do documento constam 104 obras de pavimentação relativas ao Programa Acessos Municipais, do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), criado com o objetivo de asfaltar as rotas de chegada a cidades do interior do Rio Grande do Sul. As obras são financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Uma lista com a situação dos acessos municipais foi enviada ao Filtro pela Secretaria de Transportes, com 39 acessos concluídos, 13 em andamento e outros 52 paralisados. Assim, excluídas as rotas com pavimentação finalizada, restam 65 cidades sem acesso asfáltico no RS. Os dados sobre o programa Acessos Municipais eram disponibilizados publicamente no site do Daer, mas foram retirados do ar com o início da campanha eleitoral. As informações foram solicitadas diretamente ao órgão, mas a resposta foi que “devido ao prazo estabelecido pelo Governo do Estado por lei, todos os órgãos públicos não podem divulgar informações sobre trabalhos, obras e resultados durante o período eleitoral”. A previsão é que a partir de outubro o site volte a funcionar normalmente. O acesso asfáltico aos municípios do interior do Rio Grande do Sul é considerado estratégico para a economia do estado, especialmente para o escoamento da produção agropecuária. O próprio PELT-RS dá ênfase à necessidade de pavimentação das rodovias no estado diante de sua posição estratégica para o comércio exterior, em especial no Mercosul. “Todo esse potencial econômico é atendido por uma malha viária pavimentada cuja densidade é inferior a 0,05 km/km². Além disso, apenas 9,07% do total da malha do Estado é pavimentada, enquanto, no Brasil, esse índice é de 11,82%”, diz o diagnóstico. O documento estima que seriam necessários, até 2039, R$ 25,8 bilhões em obras rodoviárias no Rio Grande do Sul. Eduardo Leite acerta: plano de recuperação fiscal aumenta dívida do RS Em debate na Federasul, tucano ressaltou que os R$ 11 bilhões que podem deixar de ser pagos à União por três anos terão de ser quitados no futuro, acrescidos de juros. Ainda assim, o ex-prefeito de Pelotas afirma ser favorável à medida Acordo pode deixar R$ 11 bi no RS, mas valor será cobrado com juros Em programa de TV, José Ivo Sartori (MDB) defende regime de recuperação fiscal para desafogar os cofres públicos, porém ignora que o valor é uma estimativa – e terá de ser pago com juros mais tarde Bandeira LGBT não substituiu a do Brasil em escola de Pelotas, como diz corrente Texto compartilhado por WhatsApp e Facebook afirma que bandeira do Brasil foi substituída por símbolo LGBT. Hasteamento, de fato, ocorreu durante atividades de conscientização contra a homofobia, mas não houve uma troca de bandeiras
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