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  • “Eles disseram-nos que o sol provoca cancro, mas na verdade o sol protege-nos dele; o protetor solar protege-nos do cancro, mas na verdade contém substâncias cancerígenas; produtos dietéticos são mais saudáveis, mas na realidade contêm aspartame que causa cancro da cabeça; as mamografias anuais previnem o cancro da mama, mas na verdade podem causar cancro devido à radiação ionizante; o flúor protege os dentes, mas na realidade é cancerígeno e pode provocar fluorose”, indica-se na mensagem da publicação, em língua inglesa mas partilhada também em Portugal. Estas alegações são verdadeiras ou falsas? Questionado pelo Polígrafo, João Júlio Cerqueira, médico especialista de Medicina Geral e Familiar e criador da página Scimed, explica que a mamografia “continua a ser o exame mais relevante na deteção do cancro da mama. É considerado o gold-standard.” Ainda que utilize a chamada radiação ionizante, o especialista sublinha que “são doses muito pequenas – o equivalente a 6 meses de exposição à radiação de fundo da nossa vida diária. O mesmo que uma viagem de avião de 6 horas de duração.” “O risco de danos causados por essa quantidade de exposição à radiação é baixo e os benefícios superam os riscos. Além disso, nunca houve um caso de cancro de mama comprovadamente causado pela exposição à radiação durante uma mamografia”, assegura. “O risco de danos causados por essa quantidade de exposição à radiação é baixo e os benefícios superam os riscos. Além disso, nunca houve um caso de cancro de mama comprovadamente causado pela exposição à radiação durante uma mamografia”, assegura. Quanto aos raios solares serem uma forma de prevenção de cancro, Cerqueira explica que “apanhar sol é positivo para repor os níveis de vitamina D” mas que “a radiação solar, devido aos raios UVA, UVB provocam foto-envelhecimento e aumentam o risco de cancro de pele. Não há grandes dúvidas sobre isso nem sobre o efeito cumulativo da exposição solar com o aumento do risco de cancro de pele não melanocítico.” “Já no caso dos melanomas, o efeito cumulativo ainda não está demonstrado como sendo causador de aumento de risco. Já apanhar ‘escaldões’ que representam uma exposição solar intermitente mas de alta intensidade, principalmente em idades mais jovens, parece ser mais relevante quando falamos de exposição solar”, afirma. Quanto aos protetores solares, o especialista reconhece que a ideia de que os protetores solares contêm substâncias cangerígenas que se acumulam no corpo é “uma interpretação bastante simplista“. E porquê? “Primeiro, porque algumas dessas determinações foram feitas baseadas em estudos laboratoriais, o que leva muitas vezes a extrapolações abusivas sobre as capacidades ‘cancerígenas’ de determinados produtos. Em segundo lugar, os estudos laboratoriais e os poucos que existem em contexto clínico não levam em consideração o efeito de dose. Estar exposto a substâncias cancerígenas em muito baixas doses não aumenta o risco de cancro e parece ser isso que acontece com os protetores solares. Para já, continuamos a considerar os protetores solares como produtos seguros e com capacidade de reduzir a incidência de cancro de pele”, garante. Em relação ao aspartame ser cancerígeno, aditivo alimentar utilizado para substituir o açúcar comum, o especialista considera que “é um mito que se recusa a morrer” e que “foi sujeito a várias avaliações por parte de grupos de peritos e sempre se concluiu que é uma substância segura para consumo humano, sem aumento de risco de cancro nas doses consumidas”. Quanto ao flúor, Cerqueira ressalva que o mineral foi “uma das maiores descobertas da medicina dentária no sentido da prevenção de cáries” e que “as preocupações com a fluorose dentária em algumas crianças têm sido relacionados com o uso de suplementos de flúor especialmente durante os primeiros seis anos de vida”. Quanto ao flúor, Cerqueira ressalva que o mineral foi “uma das maiores descobertas da medicina dentária no sentido da prevenção de cáries” e que “as preocupações com a fluorose dentária em algumas crianças têm sido relacionados com o uso de suplementos de flúor especialmente durante os primeiros seis anos de vida”. “O período entre os 15-30 meses é onde há mais probabilidade de ocorrer fluorose dentária e é nessa altura que tem de haver uma especial supervisão para não haver ingestão de flúor”, explica. De qualquer modo, o especialista assegura que “não existe evidência que o flúor aumente o risco de cancro, mais especificamente do osteossarcoma, que seria a maior preocupação”. Em suma, nenhuma das alegações difundidas na publicação sob análise é verdadeira. ______________________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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