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  • Na mesma noite (21 de dezembro) em que o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, concedeu uma entrevista à CNN Portugal sobre a TAP, ainda no rescaldo da aprovação do plano de reestrutaração da companhia portuguesa de aviação pela Comissão Europeia, Nuno Melo fez esta publicação nas suas contas de Facebook e Instagram: “A novela socialista da TAP em quatro tempos: – 3 de maio de 2015: “António Costa crítica teimosia do Governo em querer privatizar a TAP”; – 30 de junho de 2020: Pedro Nuno Santos sobre a TAP: “Se o privado não aceitar as condições do Estado, teremos de nacionalizar”;. – 6 de fevereiro de 2016 – António Costa: “É com muita satisfação que iremos ser sócios” na TAP; – 22 de dezembro de 2021: Governo admite privatizar a TAP em quatro anos. Interessados? “Há mais do que a Lufthansa” (Pedro Nuno Santos). Muitos milhares de milhões de euros dos impostos dos contribuintes depois, gastos a pagar ideologia alheia, um sócio brasileiro fez o negócio da China e agradece. O buraco soma … e segue”, escreveu o eurodeputado do CDS. [facebook url=”https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=10165755727970548&id=204951230547″/] Os quatro “tempos” descritos na publicação de Nuno Melo correspondem – nas datas e conteúdo noticioso – à realidade: 3 de maio de 2015 A cinco meses das eleições legislativas, no papel de líder da oposição, António Costa criticava a intenção do Governo PSD/CDS de privatizar totalmente a TAP. O secretário-geral do PS ressalvava então que, no limite, podia recorrer-se a uma privatização parcial, através do aumento de capital em bolsa, mas sempre com a salvaguarda da maioria do capital da companhia de aviação permanecer nas mãos do Estado. 6 de fevereiro de 2016 Já como primeiro-ministro, no dia em que assinou o memorando de entendimento com o consórcio Gateway que devolvia ao Estado 50 por cento do capital da transportadora (compra de 16 por cento), António Costa regozijou-se com a solução encontrada (revertendo o efeito da privatização de 61 por cento do capital da TAP realizada pelo Governo chefiado por Passos Coelho na parte final do seu mandato). 30 de junho de 2020 Após meses de paragem muito significativa no tráfego aéreo (devido à pandemia), o próprio Conselho de Administração da empresa chumbou (através da abstenção dos representantes do consórcio privado naquele órgão), a 29 de junho, a injeção de 1.200 milhões de euros do Estado (e as respetivas consequências, designadamente no controlo da gestão da empresa) entretanto já autorizada pela Comissão Europeia. No dia seguinte, no Parlamento, o ministro Pedro Nuno Santos acenou com a hipótese da nacionalização, caso o bloqueio se mantivesse, por força da necessidade daquele apoio financeiro. 22 de dezembro de 2021 No dia seguinte a ser conhecida a aprovação pela Comissão Europeia do plano de reestruturação da TAP, o ministro Pedro Nuno Santos abordou a necessidade de privatizar parcialmente (“uma parceria estratégica”) a companhia aérea portuguesa, de forma a esta estar integrada num grupo maior e, assim, ser mais competitiva, beneficiando do efeito de escala por estar associada a outras operadoras. São, portanto, verdadeiras as citações das notícias – correspondentes a quatro momentos diferentes na vida recente da TAP – mas, ao contrário do que a seleção destes títulos faz crer, sob a designação de “ A novela socialista da TAP em quatro tempos”, António Costa/Governo não mudou o seu posicionamento relativamente à companhia aérea entre 2015 e 2021: privatização, somente se parcial. ______________________________ Avaliação do Polígrafo:
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