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  • Por cada libra (€1,2) de dinheiros públicos investida na Agência Espacial Europeia (ESA), os estados-membros obtêm ganhos de 3 a 4 libras (€3,5 a €4,6), acrescidos de mais seis a 12 libras (€7 a 14 €) de retorno indireto, estimava em 2015 um relatório da consultora britânica London Economics. Uma vantagem que consegue ser ainda mais pronunciada do lado de lá do Atlântico. Segundo os mesmos especialistas, o dinheiro investido pela Casa Branca na Agência Espacial Americana (NASA) consegue gerar um retorno sete a nove vezes maior. O que está em causa A própria NASA divulgou em 2014 um estudo que apontava para resultados semelhantes, estimando que para cada dólar de orçamento estatal existiria um ganho para a economia dos Estados Unidos de 7 a 14 dólares. Isto tendo em conta somas concretas, como os lucros obtidos, por exemplo, com a venda para uso comercial de patentes tecnológicas desenvolvidas pela agência espacial — um total que pecará sempre por defeito, já que o valor gerado pelo conhecimento e o progresso científico é, pela sua natureza dificilmente mensurável. A NASA decidiu disponibilizar a sua tecnologia ao mercado comercial em 1962 e de imediato surgiram novos produtos, serviços e processos de fabrico desenvolvidos com base nessas patentes. Desde 1976, quando a agência espacial criou a publicação “Spinoff” [https://spinoff.nasa.gov] dedicada à sua divulgação, foram registadas quase 1800 spinoffs diferentes. São consideradas spinoffs da NASA as patentes desenvolvidas pelos seus cientistas ou empresas subcontratadas, as tecnologias já existentes que os cientistas da casa aprimoraram, ajudando a fazer crescer a indústria, e ainda as inovações criadas por funcionários com base na experiência e conhecimentos adquiridos na agência. Convivemos na nossa rotina com várias destas tecnologias “espaciais”. Spinoffs que fazem parte do nosso dia-a-dia: 1. Filtro de água A NASA criou a tecnologia de purificação de íões para as missões Apollo e com isso criou uma indústria multimilionária que criou filtros para piscinas, fontes e água não potável. 2. Purificador de ar A ideia era permitir cultivar colheitas no espaço, mas os purificadores de ar são hoje utilizados por empresas na conservação de alimentos, bem como para promover a qualidade do ar em hospitais e hotéis. 3. Espuma de memória Dos assentos das naves espaciais, a espuma viscoelástica — um material que se deforma sob pressão, absorvendo a energia de impactos para depois regressar à sua forma original — passou a ser usada em colchões, almofadas, assentos ortopédicos, calçado e capacetes. 4. Ferramentas sem fios A Black & Decker tinha acabado de criar a primeira ferramenta sem fios quando a NASA contratou a empresa para desenvolver uma broca rotativa sem fios para extrair amostras de rochas da superfície da lua, capaz de ser usada debaixo de água, em atmosfera zero e em temperaturas extremas. A mesma tecnologia foi depois usada em aspiradores sem fios e em várias ferramentas médicas. 5. Termómetro auditivo A tecnologia de infravermelhos usada para medir a temperatura de estrelas e planetas esteve na base da colaboração entre a NASA e a Diatek que deu origem à criação do primeiro termómetro de ouvido. 6. Câmaras de telemóvel Uma em cada três câmaras instaladas nos telemóveis usa tecnologia desenvolvida para câmaras usadas em missões espaciais. 7. Lentes antirrisco O revestimento que hoje algumas marcas de lentes óticas usam para proteger os óculos de riscos e poeiras foi desenvolvido para proteger viseiras de capacete e outros equipamentos espaciais. 8. Fardas de bombeiros As roupas mais leves e resistentes ao fogo hoje usadas pelos bombeiros americanos resultam, na sua maioria, das pesquisas efetuadas pela NASA para melhorar o equipamento dos astronautas. 9. Aparelho dentário transparente Os aparelhos “invisíveis”, que vieram revolucionar esteticamente a ortodontia, são feitos em alumina translúcida policristalina (TPA na sigla inglesa), um material criado pela NASA proteger as antenas de rastreadores de mísseis que procuram temperaturas mais elevadas. 10. Comunicação de longa distância O trabalho dos técnicos da NASA foi essencial para aperfeiçoar a utilização de satélites nas comunicações de longa distância. *Return from Public Space Investments — an initial analysis of evidence on the returns from public space investments, London Economics 2015 [https://londoneconomics.co.uk/wp-content/uploads/2015/11/LE-UKSA-Return-from-Public-Space-Investments-FINAL-PUBLIC.pdf]
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