schema:text
| - “Os bens culturais são voltados às atividades de caridade desenvolvidas pela comunidade eclesiástica. O dever de tutela e conservação dos bens da Igreja, e em particular dos bens culturais, não tem um valor absoluto, mas em caso de necessidade eles devem servir ao bem maior do ser humano e especialmente estar a serviço dos pobres“, terá declarado o Papa Francisco, de acordo com o artigo em causa.
Verdade ou falsidade?
Esta publicação baseia-se numa notícia verdadeira da ANSA, principal agência de notícias italiana, datada de 29 de novembro de 2018. “O Papa Francisco afirmou nesta quinta-feira (29) que o valioso património cultural da Igreja Católica deve estar ‘a serviço dos pobres‘ e que sua eventual venda não pode ser vista com ‘escândalo'”, informou na altura a ANSA.
“As declarações estão em uma mensagem aos participantes de um congresso sobre a gestão dos bens culturais eclesiásticos e a cessão de lugares de culto, realizado pelo Pontifício Conselho para a Cultura e pela Conferência Episcopal Italiana (CEI). ‘Os bens culturais são voltados às atividades de caridade desenvolvidas pela comunidade eclesiástica. O dever de tutela e conservação dos bens da Igreja, e em particular dos bens culturais, não tem um valor absoluto, mas em caso de necessidade eles devem servir ao bem maior do ser humano e especialmente estar a serviço dos pobres’, disse o Papa”, lê-se na mesma notícia.
“Segundo Francisco, a constatação de que muitas igrejas ‘não são mais necessárias por falta de fiéis ou padres ou por mudanças na distribuição da população nas cidades e zonas rurais deve ser vista como um sinal dos tempos que nos convida a uma reflexão e nos impõe uma adaptação’. Na mensagem, Jorge Bergoglio ressaltou que a cessão de bens da Igreja ‘não deve ser a primeira e única solução’, mas também não pode ser feita sob ‘escândalo dos fiéis'”, conclui-se.
Em suma, ainda que um tanto ou quanto desatualizada, a publicação sob análise veicula informação factual e verdadeira.
Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente verdadeiro” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
|