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  • “Três países votaram contra: Inglaterra, Estados Unidos e Portugal. Para que a memória não se apague. Os racistas são hipócritas”, sublinha-se no final da mensagem. Verdade ou falsidade? Na reunião da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em causa, realizada no dia 20 de novembro de 1987, foram apresentados oito projetos de resolução com enfoque no regime de apartheid em vigor na África do Sul. Duas das propostas visavam a libertação de Nelson Mandela – então preso na Ilha de Robben, condenado a prisão perpétua por crimes de sabotagem e conspiração – e outros presos políticos. Na verdade, Portugal votou a favor de uma e contra a outra. A proposta que o Estado português rejeitou foi a moção A da resolução A/RES/42, intitulada como “Solidariedade internacional com a luta pela libertação na África do Sul”. O entrave ao apoio de Portugal estava no ponto 2, no qual se legitimava a “resistência armada” contra o apartheid. “Reafirma a legitimidade da luta do povo da África do Sul e o seu direito de escolher os meios necessários, inclusive a resistência armada, para alcançar a erradicação do apartheid”, lê-se na moção. No entanto, uma outra proposta foi aprovada por Portugal no mesmo dia, a moção G, intitulada como “Ação internacional concertada para a eliminação do apartheid”. Nessa moção também se pedia a libertação de Nelson Mandela e outros presos políticos na África do Sul, mas não continua qualquer referência à luta armada contra o regime. Ramalho Ortigão, o então representante diplomático português na ONU, escreveu na declaração de voto que Portugal não apoiou todas as resoluções por “não concordar que as resoluções da Assembleia Geral apoiem violência, sob qualquer forma, como a única forma de resolver situações de injustiça”. __________________________________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Verdadeiro: as principais alegações do conteúdo são factualmente precisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Verdadeiro” ou “Maioritariamente Verdadeiro” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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