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  • Não é verdade que um estudo publicado na revista científica BMJ atesta que 35 milhões de pessoas morreram em decorrência das vacinas contra a Covid-19 e que os imunizantes foram responsáveis por um excesso de óbitos em 47 países. A pesquisa apontou um total de 3 milhões de mortes em excesso entre 2020 e 2022, mas não indicou a causa dos óbitos. As publicações falsas acumulavam 30 mil curtidas no Instagram e 20 mil compartilhamentos no Facebook até a tarde desta sexta-feira (14). As peças de desinformação circulam também no WhatsApp, plataforma na qual não é possível estimar o alcance dos conteúdos (fale com a Fátima). Cientistas holandeses alertam que pelo menos 35 milhões de pessoas morreram como resultado direto das injeções experimentais de mRNA Covid. De acordo um novo estudo publicado no BMJ Health, cientistas holandeses analisaram dados de 47 países ocidentais e descobriram que o excesso de mortes disparou logo após o lançamento das vacinas contra a Covid em 2020 Um estudo publicado na revista científica BMJ em junho deste ano tem sido tirado de contexto por peças de desinformação para alegar que as vacinas contra a Covid-19 foram responsáveis por 35 milhões de mortes e por um excesso de óbitos em 47 países. Nada disso é verdade. No artigo, produzido a partir de dados da plataforma Our World in Data, pesquisadores apontaram um total de 3 milhões de óbitos em excesso entre 2020 e 2022 — o termo é usado para descrever óbitos que não eram esperados para determinado período com base na comparação com anos anteriores. A causa das mortes, no entanto, não foi investigada. Logo, em nenhum momento o artigo aponta uma relação entre os óbitos e as vacinas contra a Covid-19. Em nota, a BMJ afirmou que o estudo foi mal interpretado e que não estabelece relação causal direta entre os imunizantes e as mortes em excesso. “Os pesquisadores analisaram apenas as tendências do excesso de mortalidade ao longo do tempo, e não as suas causas (…). A mensagem do estudo é que a compreensão do excesso de mortalidade global desde a pandemia é crucial para a política de saúde futura, mas que a identificação de causas específicas é complexa devido à variação da qualidade dos dados nacionais e dos métodos de notificação”. Três dos quatro autores do estudo são funcionários do Princess Máxima Center, instituto de oncologia pediátrica na Holanda, que também emitiu nota explicando que a pesquisa não demonstra qualquer ligação entre a vacinação e o excesso de mortalidade. Segundo o instituto, o objetivo inicial era analisar o efeito de medidas tomadas contra a Covid-19 na taxa de mortalidade de crianças com câncer em países de baixa renda. Ao longo do tempo, no entanto, o foco do estudo mudou e se desviou para uma área que fugia da especialidade dos pesquisadores. “A publicação não deve ser lida como um argumento contra a vacinação”. A pesquisa reconhece a eficácia das vacinas contra a doença, mas alega em determinado ponto que “o excesso de mortes permaneceu elevado no mundo ocidental durante três anos consecutivos, apesar da implementação de medidas de contenção e dos imunizantes contra a Covid-19”. No decorrer do texto, os autores listam alguns efeitos colaterais causados pelos imunizantes e afirmam que líderes políticos deveriam investigar as causas por trás do excesso de mortes. Diferentemente do que apontam as peças de desinformação, no entanto, o artigo não indica que o número de mortes “disparou” após o início da vacinação. O crescimento se manteve constante ao longo de 2020 (1.033.122 óbitos), 2021 (1.256.942 óbitos) e 2022 (808.392 óbitos). Até novembro de 2020, um mês antes de ser aplicada a primeira vacina contra a Covid-19 no mundo, já havia, inclusive, cerca de 800 mil mortes em excesso. Omissão. O estudo omite que o excesso de mortes é compatível com o total de óbitos causados pela Covid-19, e não pelas vacinas, em ao menos 12 dos 47 países analisados. O comparativo entre mortes em excesso e mortes por Covid-19 foi divulgado em um estudo publicado em 2021 por pesquisadores israelenses e alemães no periódico eLife. Embora o Brasil não figure entre os 47 países analisados pelos pesquisadores holandeses, também há uma compatibilidade entre os dados de mortes e excesso de óbitos registrados pela Covid-19 no país. Ao analisar os números do SUS (Sistema Único de Saúde) até dezembro de 2021, pesquisadores do Departamento de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul observaram 619.573 óbitos em excesso. O número de mortes registradas pela doença no mesmo período foi de 619.056, uma diferença de apenas 1%.
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