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| - Uma publicação avança com uma suposta informação, que refere como de “última hora”, sobre o próximo Mundial de Clubes organizado pela FIFA e que vai realizar-se nos Estados Unidos da América entre 13 de junho e 15 de junho. De acordo com o que é partilhado, na competição estão “oficialmente proibidas” bandeiras do orgulho gay, símbolo do movimento LGBTQIA+.
“Fim do orgulho woke”, refere a publicação partilhada no Facebook que avança com esta afirmação relativa à competição da FIFA.
Existem várias publicações semelhantes e algumas delas referem que a decisão seria da MLS (a Major League Soccer, que é a principal liga de futebol dos EUA). No entanto, não existem informações fidedignas que confirmem a publicação que já foi, de resto, alvo de verificação por parte da Reuters. A agência de notícias cita mesmo um porta-voz da FIFA que diz que se trata “claramente de desinformação”. Já a MLS referiu, a propósito desta publicação, que a organização apoia iniciativas inclusivas.
A mesma referência que está a ser partilhada nas várias publicações que se encontram nas redes sociais consta num site especializado em conteúdos satíricos, tendo sido publicada em novembro passado. Não é a primeira vez que surgem publicações com informações falsas sobre proibições relativas à bandeira que é símbolo do orgulho gay em competições de futebol.
Fact Check. Pena de prisão de sete a 11 anos para quem mostrar a bandeira LGBT no campeonato do mundo do Qatar?
Conclusão
Não é verdade que exista uma proibição oficial sobre o uso de bandeiras do orgulho LGBTQIA+ no Mundial de Clubes que se realiza este ano nos EUA. A mesma referência apareceu a meio de novembro num site de conteúdos satíricos e acabou partilhada várias vezes, sem essa referência, nas redes sociais. A Reuters publicou recentemente declarações da FIFA a dizer que o conteúdo da publicação se trata de “desinformação”.
Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é:
ERRADO
No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é:
FALSO: As principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos.
NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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