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  • Com as eleições presidenciais à porta, no dia 17 de janeiro, começou a circular nas redes sociais publicação com uma falsa sondagem que coloca André Ventura com 20,3% das intenções de voto para as presidenciais, alegando assim que há uma “segunda volta à vista”. Só que, não só os resultados que estão na publicação são de estudo de opinião de fevereiro de 2020, como o valor obtido pelo líder do Chega foi duplicado. A publicação em causa, com o logótipo do Chega, com mais de uma centena de partilhas e mais de 15 mil visualizações, mostra três candidatos presidenciais — Marcelo Rebelo de Sousa, atual Presidente da República, Ana Gomes e André Ventura — e os respetivos resultados de uma alegada sondagem. Marcelo teria 58,5% das intenções de voto, Ventura teria 20,3% e a Ana Gomes teria 8,8%. Resumidamente, essa suposta sondagem coloca Ventura em segundo lugar, à frente da ex-eurodeputada — o que explica que esteja escrito, em letras garrafais: “Segunda volta à vista”. Mas nunca houve qualquer sondagem que indicasse isso ou que desse 20,3% das intenções de voto ao líder do Chega. Em letras mais pequenas, no entanto, está uma referência ao barómetro de fevereiro da Intercampus — o que significa que esta sondagem, a ser verdade, teria mais de um ano. De facto, os resultados de Ana Gomes e Marcelo Rebelo de Sousa que se podem ver na publicação correspondem aos de um estudo de opinião de 2020 da Intercampus para o Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios. Só que os de André Ventura, não: os valores atribuídos a este candidato foram adulterados. Nessa sondagem, o líder do Chega aparecia de facto à frente de Ana Gomes, mas com 9,3% das intenções de voto — e não 20,3% como afirma a publicação. Isto é, com apenas 0,5 pontos percentuais de distância da ex-eurodeputada. Também nas sondagens que foram saindo nos meses a seguir, André Ventura nunca teve o valor de mais de 20% de intenções de votos que se vê na publicação. Por exemplo, a última sondagem da Pitagórica para o Observador/TVI atribui ao líder do Chega 11% das intenções de voto para as eleições de 24 de janeiro e Ana Gomes em segundo lugar, muito perto, com 10,8%. Sondagem Observador/TVI/Pitagórica. André Ventura passa para segundo lugar Mesmo que os valores desta publicação fossem verdadeiros, não deixaria de ser uma sondagem desatualizada que, já de si, não faria sentido partilhar como sendo atual. As intenções de voto são bastante voláteis, especialmente quando já passou um ano desde que este estudo de opinião da Intercampus para o Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios foi feito. Muita coisa mudou desde então: desde logo, o país passou a enfrentar uma pandemia que já matou milhares de pessoas e a forma como os candidatos a encararam pode ter mudado a opinião de muitos eleitores. Além disso, no momento em que a sondagem foi feita, Ana Gomes estava longe de se posicionar como candidata — assumida até a posição contrária — e Marcelo Rebelo de Sousa continuava a empurrar a decisão de voltar a concorrer a Belém para daí a muitos meses. Conclusão Circula uma publicação com o logótipo do Chega com uma falsa sondagem que coloca André Ventura com 20,3% das intenções de voto para as presidenciais. O post faz uma referência ao barómetro de fevereiro de 2020 da Intercampus. Os resultados de Ana Gomes e Marcelo Rebelo de Sousa que se podem ver na publicação correspondem aos desse um estudo de opinião de 2020 da Intercampus para o Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios. Só que os de André Ventura, não: os valores atribuídos a este candidato foram adulterados. Nessa sondagem, o líder do Chega aparecia de facto à frente de Ana Gomes, mas com 9,3% das intenções de voto — e não 20,3% como afirma a publicação. Isto é, com apenas 0,5 pontos percentuais de distância da ex-eurodeputada. Além disso, também nas sondagens que foram saindo nos meses a seguir, André Ventura nunca teve o valor de mais de 20% de intenções de votos que se vê na publicação. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é: FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. Nota: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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