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  • São enganosas as publicações nas redes sociais que relacionam o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso a orgias em Cuba com o ex-ministro de governos petistas José Dirceu (veja aqui), com base em uma entrevista do presidente Jair Bolsonaro (PL). Barroso afirmou que nunca esteve no país caribenho, e a entrevista de Bolsonaro se refere a casos relatados em um livro chamado “A Vida Secreta de Fidel”, que não cita o ministro ou qualquer autoridade brasileira. Publicações com o conteúdo enganoso somavam mais de 61 mil compartilhamentos no Facebook nesta quinta-feira (25) e circulam também no TikTok, em que já foram visualizadas milhares de vezes. Circula nas redes sociais um vídeo que associa ao ministro do STF Luís Roberto Barroso, de forma enganosa, casos relatados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma entrevista. Barroso negou que tenha participado de orgias em Cuba, e o presidente não afirmou que o ministro fez isso no vídeo citado. O primeiro vídeo é um trecho de uma conversa do presidente com a youtuber Zoe Martinez em janeiro deste ano, na qual ele cita informações contidas no livro “A Vida Secreta de Fidel” (Paralela, 2014), de Juán Reinaldo Sánchez (1984–2016), que foi guarda-costas do ditador cubano. Segundo Bolsonaro: “Quem esteve em Cuba, muitos artistas nossos aqui, pessoas importantes, né? Eu tive em Cuba, sei lá. Ele foi filmado, tá no livro. Você é filmado, né? (...) foi filmado dentro dum daqueles quatro hotéis. E o que que é filmado em quatro hotéis? Filmaram toda tua intimidade. Tá lá o casal lá, sem problema. Mas muitas pessoas, né? Da elite, gostava de ter relações com crianças de doze anos, treze, quatorze anos, gostava de ter relações homossexuais, gostavam de ficar à vontade para satisfazer seus vícios. E o regime cubano com esse vídeo na mão, chega pra esse cara aqui no Brasil: ‘ó, seu fulano de tal, cê tá com a gente ou não tá?’. O cara tá. E eu não conseguia entender algum tempo atrás como é que certas pessoas que viviam na ponte aérea para Paris defendiam o regime cubano, diziam que o nosso querido Che Guevara era uma pessoa maravilhosa… Mas defendia por causa disso! E no Brasil, com toda certeza, existe gente presa lá e presa no PT também a mesma causa.” No livro citado, Sánchez não cita o ministro Barroso ou qualquer autoridade brasileira, nem diz que os vídeos teriam sido entregues ao PT. No livro, está escrito: “Vários hotéis de Havana são dotados de quartos especialmente preparados pela Técnica, que ouve as conversas e filma a intimidade de ‘alvos’ dignos de interesse, como empresários, políticos, professores universitários, profissionais da cultura, jornalistas, personalidades das artes e das letras. Exemplos são o vigésimo andar do hotel Habana Libre, o 14º andar do hotel Riviera, o hotel Nacional ou ainda o hotel Cohiba. E outros mais... Quando o Estado cubano convida personalidades estrangeiras, como acontece com frequência, é fácil alojá-las num desses quartos especiais, depois filmar seus encontros com alguma prostituta chamada pelo G2. O regime dispõe então de uma poderosa ferramenta de chantagem, principalmente quando o parceiro sexual é menor de idade ou do mesmo sexo (mesmo quando o alvo é um homem casado).” Logo após o trecho da entrevista, aparece na peça de desinformação um vídeo editado, e já utilizado em outras publicações falsas, no qual Barroso diz que está sendo “chantageado pelo ex-ministro José Dirceu por uma orgia que nós participamos em Cuba” (veja abaixo). Na verdade, o ministro estava citando mentiras que circulavam nas redes sociais sobre ele. Na fala completa, Barroso afirma que nunca esteve em Cuba. A entrevista está no canal do YouTube do JOTA: “Para dar alguns exemplos meus, que circula (sic) muito pela internet, chega a ser divertido de tão bizarro, que eu sou chantageado pelo ex-ministro José Dirceu por uma orgia que nós participamos em Cuba. Vocês não vão acreditar na quantidade de circulação que tem dessa notícia. Eu queria dizer que eu nunca fui a Cuba, não sou dado a orgias e não mantenho nenhum contato, não tenho nenhum tipo de relação com José Dirceu.” O autor do livro citado por Bolsonaro deixou Cuba em 1994. Naquela época, Barroso atuava como procurador do estado do Rio de Janeiro. Ele foi indicado ao Supremo em 2013, quando era sócio de um escritório de advocacia, pela então presidente Dilma Rousseff (PT). Por fim, é incorreta também a informação de que o vídeo teria sido “banido” pelo STF. O Aos Fatos não encontrou nenhuma decisão com esse teor, e a assessoria do tribunal afirmou, em nota, que “o ministro não tomou nenhuma decisão e nem fez requerimento de retirada ou banimento desses conteúdos da internet, apenas esclareceu em diversas ocasiões que tratava-se de mentira deliberada, desonestamente fabricada”.
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