schema:text
| - “Abaixo, enumeramos uma lista de materiais em falta e justificamos a importância da sua utilidade. Caso tenho possibilidade de fornecer algum material, pedimos que o mesmo seja entregue diretamente no Serviço de Medicina Interna 7.2 do Hospital Curry Cabral, para garantir que não se perde. Agradecemos, desde já, a atenção dispensada. Caso não lhe seja possível ajudar, pedimos, por favor, que encaminhe esta mensagem para algum contacto que considere dispor de recursos para o efeito”, lê-se na mensagem, assinada pela “equipa de Medicina Interna – Covid-19 do Hospital Curry Cabral”.
Segue-se uma “lista de materiais em falta para apoio aos doentes” que inclui cadeiras de rodas, poltronas, computadores portáteis, estetoscópios, telemóveis, capacetes, ecógrafos, entre outros.
O Polígrafo questionou o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC), no qual se integra o Hospital Curry Cabral (CHULC), sobre a autenticidade deste pedido de apoio, tendo obtido a seguinte resposta: “O CHULC informa que o pedido em causa é uma iniciativa particular e não constitui um pedido formal feito pelo CHULC”.
“O CHULC não confirma falhas de material ou consumíveis e garante estar a prestar os cuidados aos doentes com toda a dignidade que merecem, tendo em conta a fase complexa que se atravessa, resultante da sucessiva e rápida abertura de enfermarias ocorrida nas últimas semanas. A listagem que a imagem reproduz insere-se numa ação espontânea que visa acrescentar conforto aos doentes e aos profissionais, mas que não corresponde a faltas objetivas de material, muito menos de produtos essenciais à prestação de cuidados”, garante.
Ora, não sendo “um pedido formal” e não se confirmando “falhas de material ou consumíveis” naquela unidade hospitalar, classificamos esta publicação como falsa.
__________________________________________
Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
|