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| - A resposta é claramente sim. Segundo os dados oficiais hoje divulgados, o número de inscritos no IEFP à data do passado mês de maio, é o mais baixo desde dezembro de 1991, vivíamos então em plena era cavaquista, com a economia em franco crescimento, propulsionada pelos dinheiros provenientes dos fundos europeus.
No final de maio havia 305.200 desempregados inscritos, um número 12,9% inferior face ao período homólogo, segundo o Instituto do Emprego e Formação Profissional. No mesmo período havia menos 45 mil pessoas sem trabalho do que no mesmo mês de 2018, o que representa uma descida de 12,9%. Estes números provocaram desconfiança a vários leitores do Polígrafo que solicitaram a sua verificação através da nossa linha no WhatsApp (968213823).
Outro dado importante: o número de jovens desempregados situou-se nos 30,1 mil, equivalentes a uma redução homóloga de 14,2% (-5,0 mil) e uma diminuição em cadeia de 8,3% (-2,7 mil).
Já na comparação mensal, relativamente a abril, a quebra do número de desempregados foi de 5,0%.
Outro número muito importante: os desempregados de longa duração inscritos nos serviços de emprego desceu para 136,2 mil, com um decréscimo homólogo de 21,0% (-36,2 mil) e uma redução em cadeia de 3,8% (-5,3 mil).
A redução homóloga do desemprego registado foi transversal a todas as categorias, com destaque para os homens (com uma queda de 14,8%), os adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos (com uma descida de 12,7%), os inscritos há um ano ou mais (menos 21%), os que procuravam novo emprego (menos 12,2%), e os que possuem como habilitação escolar o 1.º ciclo básico (menos 18,5%).
Avaliação do Polígrafo:
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