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| - “É só para a desgraça, juros da dívida pública de Itália a 10 anos já ultrapassam os 3% e da Grécia os 3,5%. E o Banco Central Europeu ainda não mexeu nas taxas de juro de referência. Claro que a culpa disto tudo é do [Vladimir] Putin”, lê-se no post de 10 de maio no Facebook, apresentando um gráfico com a evolução (em crescendo nos últimos seis meses) das taxas de juro aplicadas à emissão de dívida pública de Itália a 10 anos.
Os dados foram retirados do portal “Trading Economics”, que mostra que a yield associada aos títulos italianos a 10 anos (prazo de referência dos investidores) estava em 2,9% esta terça-feira, 17 de maio, “recuperando relativamente ao valor mais baixo registado nas últimas duas semanas (2,7% a 12 de maio), com os investidores a reavaliar a extensão dos futuros aumentos das taxas pelo BCE”, numa altura em que os níveis de inflação estão a crescer.
“Embora a magnitude da política mais rígida para o ano ainda não esteja clara, os analistas esperam amplamente que o ciclo de aperto comece em julho, logo após o fim do programa de compra de ativos”, informa o mesmo site. No prazo de cinco anos, esta taxa está nos 2,12%. A dois anos, 0,9%.
Na Grécia, a taxa da dívida a 10 anos foi de 3,58% esta terça-feira, 17 de maio, de acordo com as cotações de rendimento interbancário de balcão para este vencimento de títulos do governo. São mais 0,39% face ao dia anterior e mais 7,20% relativamente ao mesmo dia do mês de abril.
Em Portugal, a taxa a 10 anos dos juros da dívida pública chegou aos 2,2% esta terça-feira, menos do que o valor máximo registado a 6 de maio (2,3%).
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Avaliação do Polígrafo:
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