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  • Uma publicação do Facebook alega que foi a elevada abstenção das últimas eleições chilenas que deu a vitória aos “comunistas” e afastou a direita do poder. Segundo sugere o post, datado de 29 de dezembro, os eleitores de direita terão ficado em casa, enquanto os de esquerda terão votado em massa. “A direita não foi votar. A esquerda agradece”, refere. A publicação refere-se à segunda volta das eleições presidenciais no Chile, que decorreu a 19 de dezembro. O vencedor foi o deputado de esquerda Gabriel Boric, apoiado pela Frente Ampla e do Partido Comunista. Boric, de 35 anos, ganhou com 55,87% dos votos, ultrapassando por uma margem de pouco mais de 11% o candidato da extrema-direita, José António Kast. Kast, de 55 anos, conservador e católico, é proveniente de uma família com ligações à ditadura de Pinochet, regime com o qual se mostrou complacente em diversas ocasiões. As sondagens previam uma diferença muito curta entre os dois candidatos, que dependeria da participação eleitoral. Na primeira volta, a 21 de novembro, registou-se uma abstenção de 50%, que acabou por ser inferior na votação de 19 de dezembro, ao contrário do que o post alega. De acordo com o Serviço Eleitoral do Chile (Servel), a segunda volta teve uma participação de 55,67%, ou seja, de mais de metade dos eleitores. Isto significa que, num universo de 14.959.956 eleitores, 8.328.761 votaram. A abstenção foi, assim, de 44,33%. Boric conseguiu um amplo apoio na capital, Santiago, onde se encontram metade dos eleitores do Chile, e em outras regiões com importantes núcleos urbanos. Em Valparaíso, sede do poder legislativo chileno, teve quase 20 pontos de vantagem, refere a Agência Lusa. Os dados do Servel desmentem assim a informação veiculada através do Facebook, que fala numa abstenção de 53%. Esta parece ter sido inicialmente divulgada pelo deputado federal brasileiro Bibo Nunes, apoiante de Jari Bolsonaro, que, num tweet de 21 de dezembro, declarou que “a abstenção na eleição chilena foi de 53%”, justificando a percentagem com o facto de os eleitores de esquerda votarem sempre. Conclusão Mais de metade dos eleitores chilenos votaram na segunda volta das eleições presidenciais, cujo vencedor foi o candidato da esquerda, Gabriel Boric. De acordo com os dados do Serviço Eleitoral do Chile (Servel), a abstenção foi de 44,33% e não de 53%, como alega a publicação do Facebook. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é: FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. Nota: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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