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| - Agora conhecido como “Parque Eduardo VII”, localizado no “prolongamento da Avenida da Liberdade, tendo início junto à Rotunda Marquês de Pombal”, um dos lugares mais famosos de Lisboa parece, em tempos, já ter tido outra configuração: ou pelo menos uma planta para que tal acontecesse.
Segundo um tweet, de 17 de dezembro, o parque original tinha uma configuração distinta e garantidamente mais “embelezada” daquele que foi, efetivamente, o projeto final.
De acordo com informação divulgada no portal “Visitar Lisboa“, da Câmara Municipal de Lisboa, o parque atual tem “cerca de 26 hectares” e “constitui um local de excelente vista panorâmica sobre a cidade”.
“Inicialmente denominado Parque da Liberdade, foi rebatizado em 1903, com o nome do rei de Inglaterra, Eduardo VII, aquando da sua visita a Lisboa, em 1903. Em 1942 o arquiteto Keil do Amaral projetou o parque, tal como o conhecemos hoje, caracterizado pelo grande eixo central de relvado decorado por uma composição geométrica de sebe de buxo, ladeado por duas grandes alamedas de árvores onde tem grande expressão a calçada artística portuguesa”, explica-se no mesmo site.
Ao Polígrafo, fonte oficial do Arquivo Municipal de Lisboa esclarece que “a planta em tela se encontra registada na base de dados” do Arquivo e que se trata de “uma planta geral do Parque Eduardo VII, assinada por Augusto Gomes Froes Júnior”.
Apesar de não estar datada, “pensa-se que seja da década de 20, do século XX”, o que antecederia então o projeto de Keil do Amaral. Diz o Arquivo Municipal de Lisboa que este “foi um dos projetos para a cidade que não chegou a ser concretizado” e que o documento original se encontra disponível “no depósito do Alto da Eira”.
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Avaliação do Polígrafo:
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