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| - “Um homem de 50 anos está a jogar basketball na liga de adolescentes feminina, porque se identifica como uma jovem adolescente. Só para verem a que ponto é que isto chegou! Já agora parabéns aos que apoiaram a ideologi@ de género e quando nós alertávamos que ia chegar a este ponto, ainda nos chamavam conspiracionistas e homofóbicos”, pode ler-se no texto que acompanha a fotografia de parte da equipa.
Confirma-se que se trata de “um homem de 50 anos” que se identifica “como uma jovem adolescente”?
O Polígrafo analisou a imagem em questão. O “homem de 50 anos” é, na verdade, à data da publicação original (em 2012), uma mulher, agora com 59 anos de idade. Trata-se de Gabrielle Ludwig – “Gabbi”, para as companheiras de equipa. Nasceu Robert John Ludwig, na Alemanha, e foi submetida a uma cirurgia de redesignação sexual em julho de 2012, o último passo para o tratamento do distúrbio de identidade de género.
Ligada ao basquetebol desde criança, Ludwig chegou a uma equipa do Mission College, Universidade em Santa Clara, na Califórnia, pouco depois de completar o tratamento. Segundo informação disponibilizada pelo jornal “USA Today”, Ludwig teve que se inscrever em cursos online, uma vez que se tratava de uma equipa universitária, e pedir uma nova certidão de nascimento, de forma a atestar a alteração do género. As regras são claras e foram determinadas pela California Community College Athletic Association (CCCAA).
Este não é um caso único no desporto académico. Em 2012, Brian Rice, 43 anos de idade, surpreendeu o público quando integrou uma equipa académica de basquetebol. Surpresa e controvérsia são os termos que separam os dois casos. A participação de transexuais em desportos competitivos acarreta quase sempre elevada contestação, particularmente no caso da transição de homem para mulher, quando os atletas, na esmagadora maioria, passaram pela puberdade masculina que lhes confere características vantajosas relativamente ao sexo oposto.
Ainda assim, as condições implementadas em contexto olímpico, por exemplo, como a supressão de testosterona, podem comprovadamente reduzir quaisquer vantagens naturais características do universo masculino. Em 2020, o Comité Olímpico Internacional adotou novas regras para os atletas trans: os homens podiam participar nas competições oficiais sem qualquer tipo de restrições; as mulheres teriam que ter níveis de testosterona iguais ou inferiores a 5 nanomol por litro na corrente sanguínea, no ano prévio à prova.
Em suma, não só é falso que se trate de um homem, como também é enganador dizer que Ludwig se identifica “como uma jovem adolescente”. Na verdade, a mulher de 59 anos frequentava o Mission College, enquanto estudante universitária, sendo totalmente elegível para fazer parte da equipa de basquetebol.
Mais, não era “uma liga de adolescentes”, mas uma liga universitária, formada por jogadoras adultas ou maiores de idade.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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