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| - Na publicação em causa lê-se: “Está em curso uma fortíssima campanha global de um esquema fraudulento telefónico designado “um toque”. Se, no seu telemóvel, aparecer uma chamada não atendida de um número internacional não ligue de volta pois, se o fizer, é levado a ligar para um número de tarifa premium altamente dispendioso. A campanha parece ter origem na Síria (código de país +963), mas vários códigos de outros país foram também observados nesta fraude, como da Grécia, por exemplo!! Tenham muita CAUTELA!”.
A mensagem é acompanhada de uma imagem em que se lê a palavra “Alerta” em letras garrafais e tem mais de 200 partilhas.
É verdade que existe um esquema de burla baseado em chamadas telefónicas? E há registo de casos recentes em Portugal?
Questionada pelo Polígrafo, a Guarda Nacional Republicana (GNR) garantiu que “não tem registo de denúncias” relacionadas com a situação apresentada. No entanto, “o modus operandi é já conhecido desde 2015, sendo que o objetivo é induzir as vítimas a devolver a chamada, para que lhes seja cobrada/descontada uma determinada importância”, acrescenta a GNR.
Nestes casos, a autoridade aconselha que “se receber chamadas de números internacionais que não conhece, não devolva a chamada” e pede que sejam reportadas “todas as situações suspeitas junto das operadores de telecomunicações e das autoridades policiais”.
Em suma, a GNR não tem recebido denúncias de práticas criminais como esta, embora conheça o método há alguns anos. Assim, não é certo que o método esteja a ser utilizado.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Parcialmente falso: as alegações dos conteúdos são uma mistura de factos precisos e imprecisos ou a principal alegação é enganadora ou está incompleta.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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