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  • Publicações nas redes alegam que o uso de hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina, vitamina D e zinco seria capaz de matar o novo coronavírus (veja aqui), mas a eficácia desses medicamentos e substâncias contra o Sars-CoV-2 não foi comprovada cientificamente até o momento. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), ainda não há droga, alimento ou vitamina que tenha se provado capaz de prevenir ou tratar a Covid-19. A promoção de tratamentos sem eficácia comprovada contra a infecção tem sido recorrente em postagens nas redes sociais desde o início da pandemia. Desta vez, a peça de desinformação reunia ao menos 5.000 compartilhamentos no Facebook nesta quarta-feira (6) e foi marcada com o selo FALSO na ferramenta de verificação (saiba como funciona). Isso mata o vírus! Por que não utilizá-los? Deveria ser dado gratuitamente nos postos de saúde. Não há comprovação, ou mesmo indícios, de que o uso continuado de hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina, vitamina D e zinco seja capaz de eliminar o novo coronavírus. O tratamento com estes medicamentos têm sido indicado em postagens que circulam nas redes sociais, embora não exista hoje droga capaz de deter ou curar a infecção por Covid-19, como afirma a OMS (Organização Mundial da Saúde). As únicas drogas hoje indicadas pelo órgão das Nações Unidas são corticosteróides como dexametasona e prednisona, mas ministradas apenas por médicos a pacientes em estado grave e crítico. Isso porque o projeto Recovery, maior ensaio clínico do Reino Unido, mostrou que, para pacientes com ventiladores mecânicos, o tratamento com esses remédios reduziu a mortalidade em quase um terço, e, para os que requerem apenas oxigênio, caiu em cerca de um quinto. Hidroxicloroquina. Apesar de ser autorizada no Brasil e ser defendida pelo governo federal para tratar precocemente a Covid-19, a droga derivada da cloroquina continua sem resultados satisfatórios em pesquisas para tratar a enfermidade. Em agosto de 2020, uma revisão de 29 estudos mostrou que a hidroxicloroquina isolada não diminuía a mortalidade causada pela Covid-19. Em outubro, o Recovery também publicou que o seu ensaio clínico randomizado e controlado indicou que a droga aplicada em pacientes hospitalizados não reduziu a mortalidade. Além disso, no mesmo mês, um estudo com foco em pacientes sintomáticos com Covid-19 leve inicialmente, mas que não necessitavam de internação, apontou que a substância não diminuiu a gravidade dos sintomas. A droga também não tem apresentado resultados efetivos para prevenção. Publicação de novembro afirma que, apesar de faltar evidências definitivas, a hidroxicloroquina não funcionou para prevenir a doença. Em junho, uma pesquisa já havia apresentado resultados similares. Até o momento, a cloroquina e sua derivada hidroxicloroquina têm resultados comprovados para tratar somente malária, lúpus e artrite reumatóide. Ivermectina. A droga autorizada em diversos países para tratar verminoses e infestação de ácaros e insetos, como o piolho, mostrou inibição da replicação do Sars-CoV-2 em ambiente laboratorial. No entanto, ainda não há evidências que comprovem que ela haja no corpo humano para combater a Covid-19. Em 9 de dezembro de 2020, a Sociedade Brasileira de Infectologia reforçou que não recomenda a ivermectina contra Covid-19 dada a falta de resultados positivos oriundos de estudos clínicos randomizados com grupo controlado. Azitromicina. O medicamento é um antibiótico. Logo, não age diretamente contra vírus, mas sim para infecções bacterianas. Entretanto, alguns pacientes com Covid-19 também podem apresentar pneumonia causada por bactéria. Nesses casos, médicos podem receitar antibióticos como a azitromicina para tratar a coinfecção. Por fim, resultados preliminares divulgados pelo Recovery em 14 de dezembro de 2020 apontam que a droga não trouxe benefícios para tratar diretamente a Covid-19 em pacientes hospitalizados. Vitamina D e zinco. De acordo com a OMS, micronutrientes, por exemplo, a vitamina D e o zinco, são importantes para o bom funcionamento do sistema imunológico e para uma boa nutrição, mas não há orientação para que eles sejam consumidos especificamente para o combate da Covid-19 nem evidência de que possam eliminar o vírus. Além disso, o uso de suplementos não é necessário para equilibrar as substâncias no organismo, basta manter uma alimentação balanceada. A suplementação é indicada somente quando o profissional de saúde diagnosticar por meio de exames alguma deficiência. De acordo com nossos esforços para alcançar mais pessoas com informação verificada, Aos Fatos libera esta reportagem para livre republicação com atribuição de crédito e link para este site.
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