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  • Numa entrevista à Lusa, André Ventura foi questionado sobre a sua posição quanto à homossexualidade. A questão que foi colocada ao líder do Chega foi como reagiria se tivesse um filho homossexual e na resposta Ventura incluiu o tema do casamento entre pessoas do mesmo sexo explicando detalhadamente qual a sua posição. Mas horas depois veio escrever no Twitter que a leitura das suas palavras era “fake, fake, fake”. Afinal qual a posição de André Ventura sobre todas estas questões? Fake, fake, fake. Em momento algum disse ser a favor do casamento homossexual. Falei de direitos que as pessoas homossexuais não podem deixar de ter. Sejam sérios e deixem de querer desesperadamente atacar o CHEGA. Não conseguem! https://t.co/emobI1QSTW — André Ventura (@AndreCVentura) November 15, 2020 O líder do Chega mostrou-se moderado relativamente ao casamento entre pessoas do mesmo sexo quando comparado com o que defende o seu partido no programa político que pode ler aqui. O Chega defende “o fim da promoção, pelo Estado, de incentivos e medidas que institucionalizem os casamentos entre homossexuais e a adoção de crianças por ‘casais’ homossexuais – no postulado que não compete ao Estado, nem entrar na casa das pessoas, e, muito menos, nas suas ‘camas’, sem embargo de assegurar a liberdade, individual e consentida, de cada um se relacionar, como quiser, com quem entender”. André Ventura admitiu, na entrevista à Lusa, “que aí [nos direitos dos homossexuais] possa estar em discordância com a base do partido eventualmente e a sua maioria”. Tendo acrescentado logo de seguida: “Mas eu não tenho de estar em tudo de acordo com o que a maioria do partido pensa”. Neste excerto da entrevista à Lusa é possível ouvir André Ventura responder à pergunta: “Se tivesse um filho homossexual o que é que faria?“. O líder do Chega e candidato presidencial ri-se, hesita e depois avança: “Eu pessoalmente, eu André Ventura — e talvez algumas pessoas não gostem disto — não teria qualquer problema com isso. Tenho muitos amigos homossexuais, alguns deles do mais brilhante que conheci na vida e alguns falam muito bem comigo e sabem que nunca tive nenhuma onda de combatividade à homossexualidade ou à comunidade LGBT”. Ainda continua, explicando que “talvez” alguma parte do seu eleitorado “não goste disto”, mas que a direita com que “sonhou” para Portugal “é uma direita em que as pessoas se unam em termos de causa e convicções e não de condições pessoais de cada um. Ser homossexual não desvaloriza nada ninguém, nem quem o é, nem a capacidade do combate político”. Diz também que está “em crer” que “o Chega tem, entre os seus milhares de militantes, homossexuais, entre os dirigentes também, eventualmente. E quero que continue a ser assim”. E quanto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo? Também é claro sobre esta matéria ao dizer — mesmo não tendo sido questionado sobre isso — que se a pergunta fosse “se ficaria feliz se ele [um filho homossexual] casasse nos mesmo termos em que casam outras pessoas”, então a resposta seria: “Eu pessoalmente tenho uma posição, mas respeito que a maior parte do partido tenha outra e que entenda que o casamento não deva existir exatamente nos mesmos termos. Mas a minha posição pessoal é que um casal de homens ou de mulheres não deve ter menos direitos, do ponto de vista da sua presença na sua sociedade, do que um homem e uma mulher”. Conclusão O candidato presidencial deixa claro que a sua posição “pessoal” é contrária à da maioria do partido e é sabido que o Chega defende que deixem de ser “promovidos”pelo Estado “incentivos e medidas que institucionalizem os casamentos entre pessoas do mesmo sexo”. Horas depois da publicação da entrevista à Agência Lusa, André Ventura veio dizer que era falso o título noticioso de que era a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Mas isso não corresponde à verdade: foi Ventura que disse que “ficaria feliz” se um filho homossexual “casasse nos mesmos termos” em que casam casais heterossexuais; e foi também Ventura que disse, a propósito do casamento gay, que os casais homossexuais não devem “ter menos direitos” que os restantes. Errado No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é: FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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