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  • O vídeo não chega a um minuto e começa com a frase “Veja o que noticiou o jornal Euronews a 5 de junho de 2010”. Segue-se uma peça, identificada como sendo da Euronews, em português, com legendas em amarelo. O Observador não conseguiu confirmar a autenticidade deste vídeo, que não está disponível no canal oficial da Euronews, mas o logótipo que se pode ver no ecrã é semelhante ao original, e o conteúdo corresponde à verdade. O ‘clip’ em causa relata as críticas da Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa e do British Medical Journal, feitas em 2010, à Organização Mundial de Saúde (OMS), que consideram ter exagerado na gestão da gripe A. Em destaque, logo no início do vídeo, está a frase mais polémica proferida por Paul Flynn, o autor de um relatório, encomendado pelo Conselho da Europa, sobre a gripe A: “A pandemia que nunca existiu” (“The pandemic that never was”). As críticas à OMS foram amplamente noticiadas em 2010, em meios de comunicação de todo o mundo. Neste relatório, Flynn afirma que “a gravidade da pandemia foi largamente sobrestimada pela OMS” e que “as medidas de resposta foram excessivas face ao que acabou por ser uma gripe de intensidade moderada”. Flynn destacou também “a eventual influência de certos grupos farmacêuticos sobre certas decisões tomadas”. A investigação do British Medical Journal foi no mesmo sentido: a publicação científica dizia que as recomendações da OMS sobre a utilização de medicamentos antivirais foram preparadas por especialistas indicados como consultores pelos fabricantes dos antivirais. Estas críticas não significam, no entanto, que a gripe A não tenha existido. Apesar de não ter tido a gravidade que a OMS inicialmente estimou (chegaram a prever-se dois a quatro milhões de mortos), é verdade que causou pelo menos 18 mil mortes no espaço de um ano — este é o valor confirmado pela própria OMS através de testes laboratoriais, mas que logo na altura foi considerado muito abaixo do real. O Centro para Controlo e Prevenção da Doença (CDC) dos Estados Unidos estima que o vírus H1N1, que surgiu em 2009, matou entre 151.700 e 575.400 pessoas em todo o mundo, no primeiro ano de circulação. Só nos Estados Unidos, entre abril de 2009 e abril de 2010, foram registados mais de 60 milhões de casos de gripe A, quase 275 mil hospitalizações e 12.500 mortes, diz o CDC. A doença, que ainda circula, continua listada na página da OMS e do Centro Europeu de Controlo e Prevenção da Doença. Conclusão O vídeo partilhado nesta publicação é, tudo indica, verdadeiro, e são verdadeiras todas as informações nele veiculadas. No entanto, a afirmação escrita pelo utilizador do Facebook de que as investigações concluíram “que a gripe A nunca existiu” são falsas. Para enfatizar que a OMS exagerou ao caracterizar o perigo do vírus H1N1, o autor do relatório do Conselho da Europa caracteriza a gripe A como “A pandemia que nunca existiu”. O objetivo foi sublinhar que a doença nunca devia ter sido declarada como pandemia, mas nunca é dito que a gripe A não existiu. Vários organismos nacionais e supranacionais confirmam existência da doença. Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ENGANADOR No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é: PARCIALMENTE FALSO: as alegações dos conteúdos são uma mistura de factos precisos e imprecisos ou a principal alegação é enganadora ou está incompleta. Nota: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.
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