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  • A legenda de uma das publicações no Facebook ajuda a perceber a violência das imagens: “Esta é a situação em Espanha. Apanham todas as pessoas que têm 50 anos ou mais nas ruas e colocam-nas dentro de carrinhas da polícia, para as levar para centros de quarentena.” Por sua vez, o vídeo que acompanha os posts reflete, na perfeição, aquilo que as palavras querem transmitir: vários polícias, em plena luz do dia, na rua, a usar violência excessiva sobre civis, com o objetivo de os deter. Alguns são empurrados para o chão, outros simplesmente agredidos, e uns quantos levados em braços para dentro de uma carrinha. [facebook url=”https://www.facebook.com/adegboyejames/videos/10158174512629819/”/] Ora, as publicações, virais, que começaram por ser partilhadas em vários países do continente africano, como a Nigéria, a Zambia e o Uganda, mas que entretanto invadiram murais de contas europeias, sugerem que a polícia espanhola deteve, com recurso à violência, pessoas idosas que não cumpriram a obrigação de permanência em casa durante a fase mais crítica do surto de Covid-19 no país. Porém, as alegações feitas pelos autores dos posts no Facebook são falsas, tal como dá conta a plataforma de verificação de factos da agência de notícias Agence France-Presse. É verdade que as imagens mostram a polícia a deter civis com recurso à violência, mas nada têm que ver com Espanha ou com a pandemia causada pelo novo coronavírus. O vídeo foi, na realidade, captado em outubro de 2019, em Baku, a capital do Azerbaijão, e retrata um grupo de manifestantes que ocupou as ruas da cidade num protesto contra os salários baixos, contra a corrupção e a violação da democracia no país euro-asiático. Conta disto mesmo dá a Human Rights Watch, uma organização não governamental que investiga e monitoriza direitos humanos. Esta não é a primeira vez que a gravação em causa serve, de forma enganadora, para ilustrar a suposta violência policial usada para reprimir quem não cumpre as medidas estabelecidas para o confinamento, em países distintos. Aliás, o Polígrafo já desmentiu posts que garantiam que o vídeo tinha sido captado na Turquia, nação na qual a polícia não hesitaria agredir quem não cumprisse o isolamento social no contexto da Covid-19, sobretudo as pessoas mais idosas, por serem um dos principais grupos de risco. Avaliação do Polígrafo:
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