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  • “A principal causa de cancro da mama é o uso de antitranspirantes! Sim, antitranspirantes. A maioria dos produtos no mercado são uma combinação de anti-transpirantes/desodorizantes. Vejam bem os rótulos! Desodorizante está bem, antitranspirante, não. A concentração das toxinas provoca a mutação das células: cancro”, alega-se na publicação. Esta publicação foi denunciada como fake news. Confirma-se? Questionado pelo Polígrafo, Luís Costa, diretor do Serviço de Oncologia Médica e do Departamento de Oncologia do Hospital de Santa Maria, Lisboa, explica que “estas hipóteses não têm fundamentação científica“. O médico remeteu ao Polígrafo um documento do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), internacionalmente aceite pela comunidade médica e científica, que lista os fatores de risco para este tipo de cancro. Fatores de risco que não podem ser alterados - Idade: o risco de cancro da mama aumenta com a idade; a maioria é diagnosticado a partir dos 50 anos; - Mutações genéticas: alterações herdadas em certos genes (mutações), como nos genes BRCA1 e BRCA2; - Histórico reprodutivo: ter a primeira menstruação antes dos 12 anos e o início da menopausa após os 55 anos expõe as mulheres a hormonas durante mais tempo, aumentando o risco de desenvolver cancro da mama; - Ter mamas densas: as mamas densas têm mais tecido conjuntivo do que tecido adiposo, o que pode dificultar a visualização de tumores em mamografias. Mulheres com seios densos têm uma maior probabilidade de desenvolver cancro da mama; - Histórico de cancro da mama ou algumas doenças da mama não cancerígenas: mulheres que tiveram cancro da mama têm maior probabilidade de o ter pela segunda vez. Algumas doenças não cancerígenas da mama, como hiperplasia atípica ou carcinoma lobular in-situ, estão associadas a um risco maior de cancro da mama; - Histórico familiar de cancro dos ovários ou da mama: O risco de cancro da mama em mulheres é superior se tiver uma mãe, irmã ou filha (parente em primeiro grau) ou vários membros da família materna ou paterna que tenham tido cancro da mama ou do ovário. Ter um parente em primeiro grau do sexo masculino com cancro da mama também aumenta o risco; - Tratamentos prévios de radioterapia: mulheres que fizeram radioterapia no tórax ou nos seios (como no tratamento do linfoma de Hodgkin) antes dos 30 anos têm um risco maior de desenvolver cancro da mama mais tarde; - Mulheres que tomaram o medicamento diethylstilbestrol (DES): medicamento administrado em algumas mulheres grávidas nos Estados Unidos entre 1940 e 1971 para prevenir o aborto. Estas mulheres têm um risco maior de desenvolver cancro da mama, tal como as mulheres cujas mães tomaram DES durante a gravidez. Fatores de risco que podem ser alterados - Não ser fisicamente ativo: Mulheres que não são fisicamente ativas têm maior risco de desenvolver cancro da mama; - Estar acima do peso ou ser obeso após a menopausa: Mulheres mais velhas com excesso de peso ou obesas têm maior risco de desenvolver cancro da mama do que aquelas com peso normal; - Tomar hormonas: Algumas formas de terapia de reposição hormonal (aquelas que incluem estrogénio e progesterona) tomadas durante a menopausa podem aumentar o risco de cancro da mama quando tomadas por mais de cinco anos. Determinados contracetivos orais (pílula) também aumentam o risco de cancro da mama; - Historial reprodutivo: Ter a primeira gravidez depois dos 30 anos, não amamentar e nunca ter uma gravidez a termo (entre as 37 e as 42 semanas] pode aumentar o risco de cancro da mama; - Beber álcool: Estudos mostram que o risco de cancro da mama nas mulheres aumenta com a quantidade de álcool que ela ingere. Além de não ser a “principal causa do cancro da mama”, a utilização de desodorizantes ou antitranspirantes não está registado como sendo sequer um fator de risco para o desenvolvimento da doença. A publicação em causa está, portanto, a propagar desinformação. ____________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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