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  • “Dr. Byram Bridle, especialista canadiano em vacinas, falou recentemente sobre as terríveis razões pelas quais os efeitos colaterais sérios, incluindo inflamação do coração e trombocitopenia trombótica imunológica induzida pela vacina, podem ocorrer em pessoas que receberam a vacina”, começa por se salientar no post em causa. Segue-se uma citação em discurso direto do referido imunologista canadiano: “O SARS-CoV-2 tem uma proteína spike na sua superfície. Agora sabemos que a proteína spike entra na circulação sanguínea. Pensámos que esta proteína era um excelente antigénio alvo, nunca soubemos que era uma toxina. Portanto, ao vacinar as pessoas, estamos inadvertidamente a inoculá-las com uma toxina“. De facto, em entrevista a um programa de rádio no Canadá, a 28 de maio, Byram Bridle disse que se cometeu “um erro grosseiro” em relação às vacinas contra a Covid-19, na medida em que se julgava que “a proteína spike era um óptimo antigénio” mas desconhecia-se que “era em si mesma uma toxina“. Na mesma ocasião, Bridle avisou que as vacinas podem causar “problemas cardiovasculares e infertilidade“, porque “ao vacinar as pessoas, estamos inadvertidamente a inoculá-las com uma toxina“. Esta alegação do imunologista canadiano propagou-se velozmente nas redes sociais, através de publicações em várias línguas, inclusive portuguesa. Mas tem algum fundamento? A Reuters, agência de notícias britânica, questionou vários especialistas do Meedan’s Digital Health Lab sobre esta matéria, os quais asseguraram que “até à data, não há qualquer evidência científica que sugira que as proteínas spike criadas nos nossos corpos resultantes das vacinas da Covid-19 sejam tóxicas ou danosas para os nossos órgãos”. Mais, explicaram que estas proteínas não “viajam” para outros partes do corpo e que a percentagem residual da vacina que chega à corrente sanguínea é destruída por enzimas do fígado. As vacinas da Pfizer e da Moderna (ambas de mRNA) são criadas de forma a providenciar um conjunto de instruções ao organismo para criar a proteína spike que compõe os espigões da superfície do SARS-CoV-2 que servem para o vírus entrar nas células. Através dessas insutrções, o organismo aprende a identificar o vírus e a combater a doença. Em declarações à Associated Press, Adam Ratner, especialista em doenças infecciosas pediátricas, explicou que as vacinas se concentram maioritariamente no local da injeção ou nos nódulos linfáticos da área. “O que foi dito no programa de rádio [por Bridle] foi absolutamente impreciso“, garantiu. “Em primeiro lugar, não existem proteínas spike nas vacinas. As quantidades que são produzidas depois de o mRNA ser injetado são muito pequenas e quase exclusivamente permanecem no local. Está muito longe da quantidade que ele referiu”, esclareceu Ratner. Na entrevista radiofónica, Bridle mencionou um estudo que supostamente indicava que teriam sido encontrados vestígios da proteína spike no sangue de 13 profissionais de saúde. Contudo, de acordo com William Matchett, especialista em vacinas da Escola de Medicina da Universidade de Minnesota, Bridle omitiu detalhes relevantes do estudo. “A spike tornou-se indetetável 14 dias após a primeira dose da vacina. Após a segunda dose, não conseguiram detetar a proteína spike no sangue de nenhum dos participantes porque todos tinham gerado anti-corpos anti-spike“, sublinhou Matchett. Entretanto foi mesmo criada uma página dedicada a sinalizar e refutar a desinformação sobre as vacinas e a Covid-19 que tem sido difundida por Bridle, em formato de verificação de factos. __________________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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