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| - “Exemplos de arte municipal contemporânea. Muito recentes”, destaca-se numa publicação no Twitter, datada de 5 de outubro.
No tweet, é partilhada a imagem de uma alegada lista cujo objeto do contrato é a aquisição de arte. Na captura de ecrã divulgada, o Município de Lisboa surge indicado na maioria das entradas como a entidade adjudicante dos alegados contratos, com a exceção de dois: um realizado pela Câmara Municipal de Aveiro e outro pela Câmara Municipal da Maia.
A publicação transmite informação verdadeira?
Sim. O Polígrafo efetuou uma pesquisa no portal Base mediante a expressão “arte contemporânea”. O resultado obtido é igual ao divulgado na publicação em análise:
Entre 28 de setembro e 1 de outubro de 2021 foram publicados 11 contratos de aquisição de arte contemporânea no portal Base. Destes, nove têm como entidade adjudicante o Município de Lisboa e perfazem, na sua totalidade, a despesa de 94.384,69 euros.
Contactada pelo Polígrafo, fonte oficial da Câmara Municipal de Lisboa esclarece que os contratos da lista em análise foram realizados “no âmbito das aquisições destinadas a incorporar o Fundo de Arte Contemporânea da CML, criado por ocasião da ARCOLisboa“.
Fundo este que, segundo a mesma fonte, “tem uma comissão de curadores designada em 2016 que é composta por três curadores independentes, nomeados por três anos, e duas curadoras da instituição, com papel de coordenação e gestão interna da coleção”.
“O Fundo de Arte Contemporânea da CML, que anualmente tem verbas de perto de 100 mil euros para aquisições, constitui um estímulo à iniciativa e incremento do mercado e é um importante apoio à produção artística nacional”, afirma a autarquia de Lisboa.
O município refere ainda que a coleção é constituída por 89 obras e que está à guarda e conservação nas reservas do Museu de Lisboa/EGEAC, cabendo-lhe “a missão da criação de memória e a valência de estar disponível para mostrar nos vários equipamentos museológicos da CML e EGEAC, bem como a valência de empréstimo a outras instituições museológicas congéneres”.
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Avaliação do Polígrafo:
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