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  • Em declarações ao canal detido pela Cofina, o médico foi taxativo sobre as suas intenções no domínio da prevenção da Covid-19: “Eu não me vou vacinar”, afirmou. Porém, isso não quer dizer que não acredite na eficácia das vacinas: “Recomendo a todos os meus doentes que se vacinem, já percebemos que a vacina é mais do que segura.” Quanto a si, a opção é outra: “Eu comecei a fazer ivermectina, e faço uma vez por semana, apesar de me já terem pedido para não o fazer porque vamos entrar em rotura de stock”, declarou António Pedro Machado, que acrescentou : “O medicamento é seguro, tem um elevado potencial de ser benéfico, não tem riscos, não há nenhuma razão para não estarmos a beneficiar dele.” O especialista assumiu ainda que já prescreveu o fármaco em causa a alguns familiares e a doentes idosos. Questionado pelo Polígrafo a propósito de um outro fact-check sobre o mesmo tema, o virologista Pedro Simas explica, a propósito de um estudo de junho de 2020, que o fármaco foi testado “em culturas de células” e que houve “resultados positivos”, defendendo porém que é preciso ter cautela relativamente a esta matéria. Segundo o especialista, os investigadores “utilizaram doses cerca de mil vezes superior ao que é seguro nos animais”. Por isso mesmo, a Ivermectina ainda não foi testada em animais e, muito menos, em seres humanos. Ainda assim, Pedro Simas não descarta que o fármaco possa vir a ser viável no combate à Covid-19, mas “são precisos mais testes para comprovar” a sua viabilidade. O especialista sublinha que não se pode deixar de ter em conta que esses futuros testes podem vir a ser complicados de realizar, tendo em conta que nos primeiros ensaios foram utilizadas doses muito superiores ao nível de segurança estabelecido para a testagem em animais. Questionado pelo Polígrafo a propósito de um outro fact-check sobre o mesmo tema, o virologista Pedro Simas explica, a propósito de um estudo de junho de 2020, que o fármaco foi testado “em culturas de células” e que houve “resultados positivos”, defendendo porém que é preciso ter cautela relativamente a esta matéria. Segundo o especialista, os investigadores “utilizaram doses cerca de mil vezes superior ao que é seguro nos animais”. Por isso mesmo, a Ivermectina ainda não foi testada em animais e, muito menos, em seres humanos. Mais, o virologista explica que “os testes em culturas de células são diferentes dos testes em animais”, por causa da “diversidade de células e tecidos” existentes nestes últimos. No estudo referido indica-se que a Ivermectina “é um antiparasitário aprovado pela Food and Drug Administration”, agência norte-americana do medicamento, e que “reduz o efeito do novo coronavírus em 48 horas”, apesar de se avisar que “são necessárias mais investigações para garantir possíveis benefícios em humanos”. O Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, na sua página oficial, refere mesmo que “não há dados suficientes para que o Painel de Diretrizes de Tratamento da Covid-19 se posicione a favor ou contra o uso de Ivermectina para o tratamento de Covid-19” e que são necessários mais estudos para “fornecer orientações mais específicas e baseadas em evidência sobre o papel da Ivermectina no tratamento da Covid-19”. Ou seja, não há qualquer garantia científica de que a Ivermectina seja um medicamento que pode prevenir ou curar a doença Covid-19. O estudo em causa apresenta conclusões muito preliminares, recorrendo a doses elevadas do fármaco que não são seguras para a testagem em animais e muito menos em seres humanos. O Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, na sua página oficial, refere mesmo que “não há dados suficientes para que o Painel de Diretrizes de Tratamento da Covid-19 se posicione a favor ou contra o uso de Ivermectina para o tratamento de Covid-19” e que são necessários mais estudos para “fornecer orientações mais específicas e baseadas em evidência sobre o papel da Ivermectina no tratamento da Covid-19”. Em suma, o conhecimento científico existente até à data não permite assegurar a eficácia do fármaco. O que não quer dizer que no futuro, com a realização de investigações científicas consistentes, não possa vir a suceder. Avaliação do Polígrafo:
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