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  • “Há uma campanha de desinformação a espalhar que ‘parece que o sistema HAARP não existe’… Bem existiu e existe, fazendo a primeira estação, em Gakona, no Alasca, agora parte da Universidade do Alasca. Deixou de ter importância, dado que as novas estações em todo o mundo são muitíssimo mais potentes”, afirma-se numa publicação partilhada no dia 18 de julho. Este post foi partilhado por outro utilizador que atribui ao “sistema HAARP” a responsabilidade pelas alterações climáticas, uma teoria frequentemente partilhada nas redes sociais. Aliada a esta tese costuma ser partilhada a ideia de que as máquinas deste projeto supostamente produzem rastos de produtos químicos tóxicos. Segundo os autores destas publicações, esses rastos correspondem às linhas brancas semelhantes a nuvens que, por vezes, são visíveis no céu. De facto, o projeto HAARP existe e está estabelecido na Universidade do Alasca. Contudo, não há nenhuma evidência que prove que estas máquinas influenciam o clima ou produzem rastos de químicos tóxicos. Afinal, o que é o projeto HAARP? Tal como se explica no site da Universidade do Alasca Fairbanks (UAF), o Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência (HAARP) “é uma experiência científica que visa estudar as propriedades e o comportamento da ionosfera”. O projeto HAARP começou a ser desenvolvido em 1990 pela Força Aérea e pela Marinha dos Estados Unidos da América e tinha como objetivo a investigação das propriedades físicas e elétricas da ionosfera terrestre, que podem afetar os sistemas de comunicação e navegação militares e civis. No dia 11 de agosto de 2015, o funcionamento das instalações de investigação foi transferido para a Universidade do Alasca Fairbanks, permitindo que os cientistas continuassem a “exploração da fenomenologia ionosférica” através de um acordo de investigação e desenvolvimento cooperativo de uso do solo. O projeto HAARP é o responsável pelas alterações climáticas? Não, as alterações climáticas estão relacionadas com as emissões excessivas de gases com efeito de estufa. Aliás, a Direção-Geral da Ação Climática, a NASA e o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU) defendem que os seres humanos são os grandes responsáveis por este fenómeno. E porquê? Muitos destes gases com efeito de estufa – tais como o dióxido de carbono (CO2) e o metano – estão naturalmente presentes na atmosfera, mas as atividades humanas estão a causar um aumento da sua concentração. A queima de carvão, petróleo ou gás, a desflorestação, a atividade pecuária, a utilização de fertilizantes que contêm azoto e os produtos com gases fluorados são algumas das causas do aumento destas emissões. Quanto à teoria de que as máquinas HAARP produzem rastos de químicos tóxicos (vulgarmente denominados como chemtrails), tal como o Polígrafo verificou anteriormente, esta ideia não tem qualquer fundamento. As linhas brancas frequentemente visíveis no céu tratam-se de vapor de água condensado e não são químicos lançados por este projeto de modo a manipular o clima. Em suma, a ideia de que o projeto HAARP é responsável pelas alterações climáticas não passa de uma teoria da conspiração. A comunidade científica concorda que estas alterações se devem, essencialmente, ao aumento da emissão de gases com efeito de estufa provocado pelas atividades humanas. ___________________________________ Este artigo foi desenvolvido no âmbito do European Media and Information Fund, uma iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian e do European University Institute. The sole responsibility for any content supported by the European Media and Information Fund lies with the author(s) and it may not necessarily reflect the positions of the EMIF and the Fund Partners, the Calouste Gulbenkian Foundation and the European University Institute. ___________________________________ Avaliação do Polígrafo:
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