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  • Quando, em 1990, foi editado o single “Nothing Compares 2 U”, Sinéad O’Connor já era um nome relativamente reconhecido no meio da música. O disco de estreia, “The Lion and the Cobra”, de 1987, atingiu o 36º posto na tabela de LPs nos EUA e chegou ao 27º lugar no Reino Unido. Mas a cantautora irlandesa só iria cravar a sua assinatura de forma definitiva no mundo da música com a sua interpretação única do tema escrito por Prince. O single foi número 1 em 17 países. A versão de “Nothing Compares 2 U” interpretada pelo seu autor não atinge a densidade dramática que O’Connor consegue emprestar ao tema, nem o poder vocal de ambos é comparável – sem desprimor para os dotes vocais de Prince, naturalmente. Talvez por isso – ou especialmente por isso – é mais do que justo a repartição dos louros entre ambos: uma canção fantástica que só atingiu o patamar elevado de popularidade a que chegou por causa da interpretação de quem a tornou um tema incontornável. As lágrimas que escorrem do seu rosto no videoclip da canção são reais e, contou ao The Telegraph, aconteceram porque associou a letra da canção è morte da mãe, que acontecera 5 anos antes, em 1985, após um acidente de automóvel. O’Connor não foi, contudo, a primeira a interpretar o tema escrito por Prince – nem foi uma escolha do génio de Minneapolis para o fazer, pois foi a agente da irlandesa que identificou o tema e sugeriu que o reinterpretasse. Quando escreveu a canção, em 1984, Prince ofereceu-a à banda The Family, que tinha acabado de juntar à sua editora – literalmente sua -, a Paisley Park. O tema faz parte do álbum de estreia da banda, editado em 1985. Uma versão que, ao nível vocal, não descola muito do original, mas cuja dimensão instrumental, mais intimista, consegue, de alguma forma, colocar-se mais próxima de O’Connor. “Disseram-me para treinar as inflexões vocais de Prince, a vertente emocional que coloca nas canções e a linha melódica”, confessou Paul “St Paul” Peterson, líder dos Family, ao The Guardian. Para assegurar a dimensão emotiva que conferiu a esta canção que fala de perda e abandono, teve que “ir fundo. Pensei numa rapariga, a Julie, que me deixou destroçado na escola”, acrescentou. Esta versão da canção passou relativamente despercebida – assim como a banda que primeiro a gravou em disco. Prince viria a gravar uma versão do tema ao vivo, editada no disco de 1993 “The Hits/The B-Sides” e só após a sua morte conheceríamos a versão de estúdio, editada em 2018. Prince Rogers Nelson deixou-nos em abril de 2016, aos 57 anos, e Sinéad O’Connor, de certo modo, também. A irlandesa deixou de responder pelo nome com que se tornou famosa. Em 2017 alterou o seu nome para Magda Davitt, de acordo com o o The Guardian, e voltou a fazê-lo, mais recentemente, na sequência da conversão ao islamismo. Chama-se, agora, Shuhada’ Sadaqat, mudou de visual e a cabeça rapada, a sua imagem de marca, está sempre coberta, como se percebe nos vídeos e fotografias que vai colocando na sua conta no Twitter. Foi precisamente através do Twitter que justificou a conversão: “é a conclusão natural de qualquer jornada teológica inteligente. Todos os estudos das escrituras nos levam ao Islão. O que torna todas as outras escrituras redundantes.” Avaliação do Polígrafo:
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