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| - É falso que Bolsonaro cortou recursos para Argentina e Panamá
É falso que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) cortou recursos para a Argentina e Panamá. Em uma publicação compartilhada nas redes sociais pelo candidato a deputado federal Netinho (PL-BA), é usada a expressão "desmamou" para se referir à situação.
O que diz a publicação. A postagem traz o texto "Bolsonaro desmamou e por que tanta gente quer sua destruição" e aponta uma série de empresas, entidades, artistas e órgãos públicos.
Acima das imagens consta a frase: "Veja porque (sic) a esquerda tem tanto ódio de Bolsonaro".
Aos 31 segundos, o vídeo cita os parceiros do ex-presidente e candidato ao Planalto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que teriam sofrido corte de recursos na gestão de Bolsonaro. São listados sete países: Cuba, Panamá, Argentina, Nicarágua, Venezuela, Moçambique, Guiné Equatorial.
Importações aumentaram. Uma das formas de verificar cortes de recursos para outro país é por meio da diminuição das importações, que são as compras do Brasil de produtos estrangeiros. É possível verificar essas informações no site Comex Stat, gerenciado pelo Mdic (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços).
Diferente do que coloca a publicação, o Brasil aumentou as importações da Argentina (em 7,36%) e Panamá (735%) na comparação entre 2018 e 2021.
No caso da Venezuela houve, de fato, queda de 4,88% nas importações entre esses dois anos. Porém, o valor acumulado em oito meses de 2022 já supera todos os outros anos. Em 2018, o valor da mercadoria no local de embarque (conhecido por FOB) ficou em US$ 170.876.661, já em 2021 registrou US$ 162.529.913, enquanto que em 2022 está em US$ 211.298.546.
O que é verdade. Nos outros quatro países as importações, de fato, diminuíram na comparação entre 2018 e 2021. As compras de produtos da Guiné Equatorial ficaram zeradas no ano passado. Em 2018, estava em US$ 8.519.548, chegou a aumentar no ano seguinte (US$ 34.015.256), mas diminuiu nos anos seguintes.
As importações de Moçambique caíram 98% na comparação entre os 2018 e 2021, enquanto as de Cuba baixaram 93%. Já com a Nicarágua a queda foi de 4,98%.
Repercussão. Até o dia 7 de setembro, a publicação já tinha 553 mil visualizações, 3 mil comentários e 30 mil curtidas.
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