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  • O que estão compartilhando: vídeo em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz que o governo irá taxar 10% de toda a renda das pessoas. Uma legenda sobre as imagens afirma que Haddad vai cobrar o “dízimo” dos brasileiros. O Estadão Verifica checou e concluiu que: está fora de contexto porque Haddad comentava sobre uma proposta do governo de colocar uma porcentagem mínima de Imposto de Renda para quem ganha acima de R$ 50 mil por mês, ou R$ 600 mil por ano. A ideia do governo é que ela seja aplicada progressivamente até chegar em 10% para quem tem renda maior que R$ 100 mil por mês, equivalente a R$ 1,2 milhão por ano. O vídeo analisado omite que a medida mencionada pelo ministro valeria apenas para as pessoas que têm renda acima desse limite; além disso, não mostra que no mesmo pronunciamento Haddad afirmou que o governo pretende isentar quem ganha até R$ 5 mil. Leitores pediram a checagem deste vídeo por WhatsApp: (11) 97683-7490. Saiba mais: Um vídeo de Haddad circula fora de contexto nas redes sociais, sugerindo que o governo pretende aplicar um “dízimo” de 10% sobre a renda de toda a população. Porém, a proposta divulgada pelo ministro da Fazenda é só para quem ganha a partir de R$ 50 mil por mês. O conteúdo recorta um trecho de um pronunciamento de Haddad de 28 de novembro do ano passado, sobre a isenção do IR para quem recebe até R$ 5 mil por mês. Na coletiva de imprensa, o ministro explicou que, para compensar a lacuna na arrecadação, um imposto mínimo seria aplicado aos contribuintes com rendas mais altas, que recebem acima de R$ 600 mil por ano. A fala completa foi registrada pela CNN e o canal do governo no YouTube. “Vamos supor que uma pessoa tenha aluguéis, tenha salário, dividendos e juros. Ela vai somar o que ela recebeu, qual foi a sua receita, e vai calcular 10% desse, em todas as rubricas. Vamos supor que ela tenha uma renda anual de R$ 1 milhão ou de R$ 600 mil, para pegar o começo da escadinha. Ela vai fazer a conta: eu paguei R$ 60 mil de Imposto de Renda? Não, eu paguei 35 mil de IR. Eu vou ter que recolher R$ 25 mil para completar os 60. O mesmo vale para a pessoa que ganha 1 milhão. Agora, suponha que ela ganha R$ 600 mil e pagou R$ 80 mil de IR. Ela não é atingida pela medida. Ou seja, nós estamos fazendo um conceito novo de Imposto de Renda mínimo, considerado toda a renda da pessoa e considerado tudo o que ele pagou de IR naquele exercício”, disse Haddad. As alíquotas, que ainda não foram divulgadas, começariam em 5% e aumentariam progressivamente até chegarem em 10% para quem ganha acima de R$ 100 mil por mês, ou R$ 1,2 milhão por ano. O imposto deve incidir sobre a soma de todas as fontes de renda, como salários, aluguéis, pensões, lucros e dividendos, entre outras receitas. Como publicou o Estadão, o contribuinte só terá de pagar o tributo se a alíquota média do que ele pagou de imposto em todos os seus rendimentos for menor do que o imposto mínimo determinado para aquela faixa de renda. A maior parte dos atingidos serão pessoas em que a maior parte da sua renda são concentradas em fontes não tributáveis, como lucros e dividendos. Medida tem objetivo de compensar isenção do IR A medida proposta pelo governo seria uma compensação para cumprir a promessa de aumentar a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil reais. Segundo os cálculos da Fazenda, a dispensa do pagamento do IR vai gerar uma perda de receita de R$ 35 bilhões, a serem balanceados com a alíquota mínima para quem tem renda mais alta. As mudanças integram a reforma tributária de renda e serão enviadas ao Congresso Nacional e, se aprovadas pelos parlamentares, passarão a valer a partir de janeiro de 2026. Leia também: Como lidar com posts do tipo: É comum que trechos de discursos sejam recortados e circulem fora de contexto nas redes sociais. Antes de acreditar, pesquisa pelo conteúdo completo com auxílio da busca reversa ou consulte o tema em discussão em reportagens da imprensa profissional. O Verifica já esclareceu, por exemplo, que é falso que governo tenha editado decreto que aumenta alíquota do Imposto de Renda de 27,5% para 35%.
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