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  • Está a ser partilhada uma publicação onde se afirma que ao colocar duas máscaras cirúrgicas em simultâneo é possível aumentar o nível de proteção contra o novo coronavírus. A ideia passa por aplicar por dentro da máscara cirúrgica uma outra máscara, mas no sentido oposto, ou seja, com a parte exterior virada para a boca e para o nariz. Mas será que esta técnica, altamente difundida no Facebook, é válida? A resposta é negativa. Ao Polígrafo, Pedro Ferreira, investigador da área de parasitologia médica no centro de investigação Global Health and Tropical Medicine, afirmou que não considera “correto” o uso de duas máscaras em sentidos opostos e que “não há informação nenhuma acerca desse tipo de utilização das máscaras” na literatura científica – isto apesar de, sublinha o investigador, a utilização de duas máscaras não ser uma novidade entre a comunidade médica: “Há procedimentos, ao nível dos cuidados de saúde, nos quais são usadas duas máscaras cirúrgicas. No entanto, devem ser usadas uma sobre a outra, na mesma posição, e não em sentidos opostos.” Ao Polígrafo, Pedro Ferreira, investigador da área de parasitologia médica no centro de investigação Global Health and Tropical Medicine, afirmou que não considera “correto” o uso de duas máscaras em sentidos opostos” As máscaras cirúrgicas são compostas por duas partes diferentes e, por isso, devem ser utilizadas segundo as indicações do fabricante. O material da parte interna tem a capacidade de absorver o vapor de água que é expelido durante a respiração, enquanto o da parte externa – normalmente de cor azul – é impermeável e protege contra gotículas. Cláudia Conceição, médica e professora no Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, afirmou ao Polígrafo SIC que esta informação não tem fundamento. “Se isso fosse assim tão simples, tinham inventado as F2 e F3? Em vez de usar F2 e F3 nos cuidados intensivos – porque há falta – íamos pôr duas máscaras cirúrgicas”, ironiza a clínica, referindo-se aos aparelhos de proteção respiratória filtrantes, também conhecidos como respiradores. Cláudia Conceição, médica e professora no Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, considera que até ao nível ecológico o uso de duas máscaras é um “inconveniente”, dado que “a quantidade de lixo de equipamentos de proteção é uma coisa absolutamente absurda”. Segundo um documento do Infarmed que compara as características das máscaras cirúrgicas e dos aparelhos de proteção respiratória filtrantes, existem três tipos de máscaras cirúrgicas que apresentam diferentes capacidades performativas. As máscaras de tipo I têm uma eficiência de filtragem bacterial mínima de 95%, enquanto as de tipo II e tipo IIR têm uma capacidade de filtragem de 98%. A principal diferença entre as máscaras de tipo I e II e as máscaras de tipo IIR está na resistência à pressão diferencial e de salpicos, sendo o modelo IIR mais resistentes em ambos os parâmetros. Outra questão que se levanta quanto à utilização de duas máscaras em simultâneo tem a ver com a escassez de material de proteção que se tem sido verificado durante a pandemia. Cláudia Conceição relembra que se gastarmos mais material do que o necessário, estamos a contribuir para que falte noutros lados, nomeadamente nos países mais pobres. “É evidente que se nós gastarmos muito, somos um mercado que vai ter mais. E quem é que não vai ter? Quem tiver menos capacidade para regatear”, sublinha. Também ao nível ecológico o uso de duas máscaras é um “inconveniente” identificado pela médica, que identifica que “a quantidade de lixo de equipamentos de proteção é uma coisa absolutamente absurda”. Avaliação do Polígrafo:
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