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  • Depois do filme do coletivo brasileiro “Porta dos Fundos“, em que Jesus é apresentado como sendo homossexual, a polémica parece que veio para ficar. Na véspera de Natal, a sede da produtora de comédia foi alvo de um ataque com cocktails Molotov. A investida foi filmada por câmaras de videovigilância e não houve feridos. Pelo menos quatro homens terão participado e os seus veículos já foram identificados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Nas redes sociais o tema originou dezenas de rumores, dos quais o mais estranho de todos será aquele segundo o qual teria sido Fábio Porchat, uma das estrelas da “Porta dos Fundos” e um dos participantes da comédia em causa, a forjar o ataque à sede da produtora. No texto disseminado pode ler-se que “o mais falso que nota de 3 reais ataque ao Porta dos Fundos na noite de 24/12 foi forjado por Fábio Porchat e mais três pessoas ainda não identificadas… eu suspeitaria de participar do teatrinho tosco, o Padre Fábio de Melo (que ofendeu fiéis para defender Duvivier e Porchat) e de outro Fábio: o Pannunzio”. O artigo prossegue, fazendo uma relação entre uma alegada suspeição sobre outro ator da Porta dos Fundos – Gregório Duvivier, que supostamente teria pagado a hackers para invadir o telemóvel do juíz Sérgio Moro – e o ataque: (…) Coincidentemente, na semana que Gregório Duvivier vira a principal suspeita de fazer pagamentos a Walter Delgatti e Thiago Eliezer, Porchat (…) achou que era boa idéia forjar um atentando com coquetéis molotov a sede da produtora do Porta dos Fundos.” Confirma-se? Verificação de factos. Antes de mais, é importante sublinhar que o ataque à sede da produtora de comédia foi inicialmente reivindicado por um grupo de extrema-direita conhecido por “Comando da Insurgência Popular Nacionalista da Grande Família Integralista Brasileira”. A autoria foi assumida num vídeo no Youtube, no qual surgem indivíduos mascarados e com vozes distorcidas. Entretanto, o vídeo foi retirado do ar e a Frente Integralista Brasileira já negou qualquer envolvimento no ataque. Ainda que não se conheça ao certo a autoria do ataque, o Boatos.org, plataforma de fact-checking brasileira, analisou as acusações do artigo que originou o rumor e concluiu que as informações que difunde são falsas. Além de o texto ter várias características de fake news, como o facto de ser vago, sensacionalista e possuir erros ortográficos, não cita qualquer fonte confiável. Como se tal não bastasse, o artigo utiliza a expressão “eu suspeitaria“, o que transforma automaticamente uma certeza num rumor sem base de sustentação. Como sublinha o Boatos.org, não há quaisquer evidências, por exemplo, de que Gregório Duvivier (que interpreta a figura de Jesus Cristo gay) tenha pagado a hackers que invadiram o telemóvel do juiz Sérgio Moro. Por último, o padre brasileiro Fábio de Melo nunca se pronunciou sobre a “Porta dos Fundos”, quanto muito ofendê-los. O único alegado comentário que terá feito veio de um perfil falso, criado por fãs. Avaliação do Polígrafo:
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