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  • A mensagem tem circulado em grupos de WhatsApp e no Facebook, sobretudo em língua espanhola: “Sabias que os vírus têm uma vibração de 5,5 Hz [hertz] e morrem com uma vibração superior a 25,5 Hz? Para os seres humanos com uma vibração mais alta, o vírus é uma simples gripe. As razões para ter uma vibração baixa podem ser o cansaço, o medo, a ansiedade, a raiva (…) Por isso, é necessário vibrar alto e não prestar atenção a notícias alarmantes, na essência, é necessário estar em paz! (…) Para pessoas com vibração baixa, o vírus pode ser perigoso”. Garante-se, então, que que a generosidade, a compaixão e o amor produzem vibrações mais altas no organismo — entre 95 e 150 Hz —, pelo que as sensações agradáveis e positivas ajudam a inativar o vírus, algo que aconteceria assim que o organismo atingisse frequências de 25,5 Hz. A alegação apresentada na mensagem viral passa, em primeiro lugar, pela garantia de que o SARS-CoV-2 tem uma vibração baixa (5,5 Hz). Depois, defende-se que os vírus ficam inativos com vibrações superiores a 25,5 Hz. Estes valores altos seriam mais fáceis de alcançar experimentando sensações positivas, como o amor e a compaixão, que fazem o corpo vibrar numa frequência superior àquela que alegadamente garante a inativação do microorganismo. Será que a teoria que circula pelas redes sociais faz algum sentido? Verificação de factos. O virologista Celso Cunha garante, em declarações ao Polígrafo, que o vírus pode “vibrar se for tocado, mas não tem uma vibração autónoma, de um comprimento de onda qualquer”. Isso “é uma invenção”, assegura, ao rebater a questão da alegada frequência de vibração do SARS-CoV-2. O professor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa, clarifica ainda que as frequências hertzianas em causa representam ondas sonoras, o que também invalida a teoria que circula na Internet: “Embora possam existir grupos científicos que estejam a trabalhar na inativação deste vírus com ondas, sejam elas sonoras ou de outro tipo, esta frequência não tem energia suficiente para inativar o novo coronavírus”. Nesse sentido, o especialista explica que “o único tipo de ondas capaz de inativar o vírus são as que estão associadas aos raios ultravioleta C“. “O chamado UVC é um comprimento de onda que não chega até à terra”, apesar de ser conseguido em ambiente laboratorial. De qualquer maneira, Celso Cunha ressalva que as ondas UVC, apesar de poderem ser eficazes na inativação do SARS-CoV-2 fora do organismo, não são utilizadas em humanos por terem um efeito contraproducente. “A exposição à luz ultravioleta é perigosa, nomeadamente para a pele, causa danos no material genético e pode matar”, explica. A exposição do corpo a estes raios também não curaria o vírus – conclui -, porque o microorganismo “se encontra dentro das células dos pulmões e a luz não chega lá”. É falso que o novo coronavírus possa ser inativado no organismo e a Covid-19 prevenida ou curada, com recurso a ondas sonoras, isto porque, ao contrário do que alega a mensagem que circula nas redes sociais. Este tipo de ondas não tem energia suficiente para inativar o microorganismo. Sentimentos que causam bem-estar são benéficos para a saúde mental e física, contudo não têm qualquer impacto direto sobre a doença responsável pela pandemia do novo coronavírus. _________________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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