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| - “Em 2017, a Paula [Brito e Costa] chocou o país quando se descobriu que gastou 350 mil euros dos fundos da associação para comprar vestidos caros, marisco e um carro de luxo. A Paula acabou por se demitir do cargo de presidente e desde então nunca mais se ouviu falar dela”, indica-se no texto da publicação.
“A verdade é que Paula Brito e Costa, embora suspensa, continua a receber um salário base de 3.000 euros da associação que roubou. Assim como o seu marido e filho, embora também suspensos”, acrescenta-se.
Confirma-se que Paula Brito e Costa continua a receber um salário mensal de 3 mil euros da Raríssimas, “assim como o seu marido e filho”?
Esta alegação não é nova e já tinha sido verificada pelo Polígrafo em 2019 (pode conferir aqui).
Na altura, questionada pelo Polígrafo, Sónia Margarida Laygue, atual presidente da direção da Raríssimas (eleita no início de 2018), negou que a ex-presidente Paula Brito e Costa e respetivo marido e filho ainda estivessem a receber qualquer pagamento da parte da Raríssimas.
“A Dra. Paula Brito r Costa não aufere qualquer vencimento por parte da Raríssimas desde o final de julho de 2018. Aproveito igualmente para esclarecer que também o marido e o filho não auferem qualquer vencimento da Raríssimas desde a mesma data”, garantiu.
Mais recentemente, o “Jornal de Notícias” (edição de 13 de fevereiro de 2020) informou que Paula Brito e Costa exige 147 mil euros de indemnização à Raríssimas. “A ex-presidente da associação está a ser processada por possível gestão danosa e gastos de luxo injustificados, podendo ter que devolver 384 mil euros. Mas agora, a antiga dirigente meteu o seu próprio processo para não devolver o dinheiro. E ainda exige ser indemnizada por despedimento ilegal“, destaca-se no artigo.
Há várias publicações nas redes sociais que continuam a difundir a alegação de que Paula Brito e Costa continua a receber um salário da Raríssimas, com algumas variações no valor indicado. Mas o facto é que essa alegação é falsa, voltamos a sublinhar.
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Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social.
Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é:
Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos.
Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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