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  • “Algures em Campo de Ourique, mais uma idiotice de um iluminado”, critica-se noutro post com a imagem em causa. O passeio já era bastante estreito e, aparentemente, com os pilaretes torna-se impossível a circulação de peões. O Polígrafo detectou várias publicações desta imagem nos últimos dias, partilhadas por centenas de pessoas nas redes sociais, motivando críticas e indignação. Mas será que esta história da instalação dos pilaretes está bem contada? Questionada pelo Polígrafo, fonte oficial da Junta de Freguesia de Campo de Ourique (JFCO), Lisboa, confirma que “a área referida é de facto na freguesia de Campo de Ourique, mais exatamente na Rua Saraiva de Carvalho, no troço entre os números 64A e 104, junto ao muro do Cemitério Inglês”. “Desde há muito tempo que nos era solicitada uma intervenção no sentido do melhoramento das condições de circulação dos peões neste arruamento em que ambos os passeios existentes não apresentavam largura de circulação adequada à circulação em segurança”, sublinha a JFCO, em alegação que o Polígrafo confirmou na aplicação “Google Maps” que ainda apresenta imagens antigas do troço em causa. “Os passeios de ambos os lados da rua possuíam, em diversos pontos deste troço, dimensões inferiores a 50 centímetros“, sublinha a JFCO. Estas dimensões reduzidas levavam a que “o peão se visse obrigado a circular por diversas vezes na faixa de rodagem“, não permitindo “o cruzamento de duas pessoas”, nem “a circulação de peões com crianças pela mão ou com carrinhos de bebé”, o que “colocava obviamente em risco a segurança do peão“. “Por este motivo, a melhoria das condições de circulação de peões foi o grande foco desta intervenção“, garante a mesma fonte. “Na impossibilidade evidente de alargar a rua (área consolidada), a opção tomada para a intervenção neste troço (ainda em curso) foi a de alargar de forma muito significativa o passeio do lado dos números pares (onde existem portas de acesso a edifícios), eliminando o corredor pedonal do lado oposto (onde existe apenas o muro do cemitério) e conseguindo deste modo garantir um passeio confortável e seguro para o peão em toda a extensão. Assim, a intervenção permite assegurar uma largura mínima de 1,70 metros no seu ponto menos favorável, chegando a ser superior a três metros em zonas de maior dimensão”, esclarece, remetendo ao Polígrafo várias imagens do processo de intervenção. Quanto à instalação de pilaretes no corredor pedonal oposto, visível na imagem dos posts sob análise (que não mostra o passeio alargado do outro lado da rua), a JFCO explica que têm o objetivo de “evitar o estacionamento abusivo à esquerda que não só impossibilitaria a circulação automóvel, como as manobras de acesso às garagens no lado oposto da rua”, uma vez que esse passeio “já não serve para trânsito pedonal”. De resto, indica que a manutenção dessa estreita faixa de passeio resulta da necessidade de “proteger a projeção do muro para a faixa de rodagem (encontra-se ligeiramente abaulado), evitando que os veículos viessem a circular demasiado perto do mesmo”, “assegurar a geometria correta da rodovia” e “fazer transição entre materiais (betuminoso vs. muro de alvenaria)”. “Uma vez terminada a obra, o peão terá um caminho de circulação contínuo e delimitado por passadeiras (para fazer a travessia para o lado com largura adequada), absolutamente seguro e adequado à mobilidade de todos, incluindo cadeiras de rodas ou carrinhos de bebé, com pisos confortáveis e sem desníveis perigosos ou imprevisíveis”, conclui. Em suma, a imagem dos posts oculta o passeio alargado do outro lado da rua, enganando as pessoas quanto aos efeitos da intervenção ainda em curso. Aliás, o Polígrafo verificou no local que a circulação de peões melhorou com a intervenção, possibilitando um passeio mais alargado e a inexistência de automóveis estacionados irregularmente por cima do mesmo. Os pilaretes no passeio mais estreito servem precisamente para impedir o estacionamento abusivo. __________________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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