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  • Três testes, três substâncias, três resultados – um deles positivo. No vídeo, que começou a circular nas redes sociais no final de dezembro de 2021, um indivíduo mostra três placas de autotestes rápidos de antigénio da marca Genrui – com comercialização autorizada em Portugal – nas quais tinha colocado sumo de laranja, água e sumo de limão. “Comprei três testes hoje na farmácia: fiz este ao sumo de laranja, não deu nada; fiz este à água, mas acho que fiz mal feito, também não deu em nada; agora neste último fiz ao limão. Espetei a zaragatoa e vejam o que deu: positivo”, explica. Não é o primeiro vídeo a ser partilhado para mostrar que diferentes substâncias apresentam resultados positivos à Covid-19. O Polígrafo já desmistificou várias publicações sobre este assunto. Um dos primeiros a surgir – e que se tornou viral – mostrava como uma amostra de Coca-Cola originava na placa do autoteste de antigénio as duas riscas vermelhas que representam um resultado positivo. O mesmo truque foi utilizado por um deputado austríaco, que realizou a experiência durante uma sessão do Parlamento. Uma das falácias apontadas nestes e noutros vídeos é o procedimento da realização do teste: muitas vezes as substâncias são introduzidas diretamente no local da amostra, não passando pela solução-tampão que vem no kit do teste. Este líquido tem como função tornar neutro o pH da amostra recolhida na naso-faringe. Neste vídeo, não é possível ver o indivíduo a realizar nenhum dos três testes, pelo que não podemos verificar se foi cumprido o procedimento correto que é descrito na bula do teste. No entanto, mesmo que o sumo de limão passasse pela solução-tampão, o resultado não seria diferente. Germano de Sousa, antigo bastonário da Ordem dos Médicos e fundador do Centro de Medicina Laboral Germano de Sousa, explica ao Polígrafo que o “sumo de limão tem uma concentração muito elevada de ácido ascórbico que tem um pH muito ácido, sendo essa concentração ainda mais elevada que no sumo de laranja”. “Mesmo que o indivíduo em questão tivesse mergulhado a zaragatoa no líquido tampão, isso de pouco serviria porque o efeito tampão das soluções de Good tem limites que não permitem neutralizar ácidos com forte poder redutor, pH muito baixo e em altas concentrações”, continua. “Mesmo que o indivíduo em questão tivesse mergulhado a zaragatoa no líquido tampão, isso de pouco serviria porque o efeito tampão das soluções de Good tem limites que não permitem neutralizar ácidos com forte poder redutor, pH muito baixo e em altas concentrações”. Para se realizar uma reação antigénio-anticorpo – a reação que ocorre nos testes para identificar a presença do vírus – é necessário que a amostra colocada na placa de testagem tenha um pH entre os 7,4 e os 8,4, ou seja, um pH neutro. No entanto, o sumo de limão tem um pH de 2,0. A acidez da substância vai “quebrar a ligação de muitas das partículas de oiro coloidal”, fazendo com que apareçam as linhas vermelha no teste – ou seja, um falso positivo. “Qualquer substância com um pH que ultrapasse os limites de equilíbrio da solução-tampão dará falsos positivos”, acrescenta Germano de Sousa. “Qualquer substância com um pH que ultrapasse os limites de equilíbrio da solução-tampão dará falsos positivos”. O antigo bastonário da Ordem dos Médicos sublinha que os testes rápidos de antigénio “só devem ser utilizados em pessoas com sintomas suspeitos e dentro dos primeiros cinco dias de sintomas – tal como a Norma 04 [da DGS] sobre testes e a bula de alguns fabricantes dispõem”. “Se o doente estiver num período pré-sintomático ou se for um assintomático infeccioso, embora o teste seja muitíssimas vezes negativo, pode ser um falso negativo, dando origem a uma falsa sensação de segurança que conduzirá ao contágio de um grande número de pessoas”, acrescenta. __________________________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking (verificação de factos) com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente Falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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