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  • O vídeo dura seis segundos, pouco tempo, mas o suficiente para chocar até os mais resistentes: nas imagens é possível ver pessoas, das quais não é mostrada a cara, a brincar com aquilo que parecem ser bebés pequenos e inanimados. Apesar de não revelarem qualquer contexto sobre a brincadeira, assim que caíram nas redes sociais, as imagens tornaram-se virais, sobretudo porque as publicações que anexam o vídeo descrevem-no como tendo sido captado numa clínica de aborto nos Estados Unidos, e porque dizem que os bebés que se vêem nas imagens são fetos abortados. [twitter url=”https://twitter.com/frfrankpavone/status/1136242626875854848″/] Um dos percursores na disseminação do clipe nas redes sociais foi Frank Pavone, um padre católico norte-americano, líder da associação pró-vida Priests for Life, que garantiu no Twitter que fez uma investigação para perceber o contexto do vídeo. Porém, e apesar de as imagens parecerem de facto inequívocas, as dúvidas sobre a veracidade das mesmas ficam no ar, a partir do momento em que é uma entidade pró-vida a promover a sua disseminação. A desconfiança adensa-se quando o site de verificação de factos E-Farsas revela que o padre em causa mentiu, e não fez qualquer investigação sobre a origem do vídeo. O E-Farsas também desvenda que o discurso do padre em relação ao aborto pode estar, mais do do que ideologicamente, politicamente engajado. Em 2016, dois dias antes das eleições norte-americanas, Pavone fez diretos nas redes sociais onde se mostrava em frente a um feto morto, completamente nu, num altar, rodeado por duas velas. O sacerdote encorajou quem assistia ao vídeo a votar em Donald Trump, o único caminho para colocar fim àquilo a que chama de «indústria do aborto». Naturalmente, o vídeo foi polémico, mas o sacerdote defendeu a necessidade do mesmo «porque a palavra aborto tinha perdido completamente o significado». Voltando aos fetos do vídeo, vários utilizadores da Internet garantem que não são reais, uma vez que não possuem sangue e mostram-se demasiado flexíveis, tratando-se de corpos mortos. O E-Farsas descobriu, realmente, vários sites que vendem modelos anatómicos de fetos para serem usados em instituições de ensino. Jennifer Gunter, ginecologista, falou com jornalistas do Daily Dot, a quem avança: «Não sei dizer se são espécimes antigos, bonecos ou corpos na morgue. (…) No entanto, não há nada no vídeo que me diga que isto ocorreu imediatamente após um aborto». Apesar de haver muito poucas certezas sobre este caso, importa referir que nas imagens vêem-se prateleiras nas paredes da sala, utilizadas habitualmente para fazer anotações. Além disso, há várias bancadas no espaço, um ambiente que parece típico de uma sala de aulas, e não de uma morgue. Em conclusão, há vários indícios de que o vídeo não foi gravado numa clínica de aborto e não há como garantir que as pessoas que aparecem no vídeo são médicos ou, por outro lado, estudantes de medicina. Também parece improvável que os fetos o sejam de facto (em vez de modelos anatómicos), mas sobre isso também não há certezas. Avaliação do Polígrafo:
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