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  • Em live, Bolsonaro repete desinformação sobre urnas eletrônicas e Barroso Em sua live de hoje nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a repetir mentiras, distorções e declarações sem contexto tendo como alvos as urnas eletrônicas e o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso. Bolsonaro voltou a dizer que Barroso é favorável à redução da idade que define o crime de estupro de vulnerável, o que é mentira, como o UOL já mostrou. O presidente também repetiu várias das alegações incorretas contra a urna eletrônica feitas ontem à noite, insinuando que a invasão ocorrida em sistemas do TSE em 2018 indicaria a existência de fraude eleitoral, o que não aconteceu. Na live da semana passada, Bolsonaro reciclou uma série de boatos já desmentidos para atacar as urnas eletrônicas. Nunca houve registro de fraude eleitoral desde a adoção do voto eletrônico. Bolsonaro tem reforçado as acusações infundadas de fraude eleitoral em paralelo a um dos momentos mais delicados de seu mandato. A CPI da Covid avança desde abril, sua reprovação bateu recorde em julho e pesquisas de intenção de voto têm mostrado vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ontem, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes incluiu o presidente em investigação sobre a disseminação de notícias falsas. Veja o que o UOL Confere checou: Hoje no Brasil, [a idade do] estupro de vulnerável é 14 anos. (...) O que o Barroso defende? Que o estupro de vulnerável passe de 14 para 12 anos. (...) O Barroso acha que uma menina de 12 anos de idade sabe o que está fazendo e pode manter relações sexuais com um adulto. Já o homem ou mulher de 16 anos, para responder por crimes, ele não é adulto. Presidente Jair Bolsonaro em live semanal O presidente repetiu uma afirmação FALSA que já havia feito há cerca de um mês. Como mostrou o colunista do UOL Josias de Souza, em um julgamento em 2017, Barroso fez o contrário do que disse Bolsonaro: votou pela continuidade da ação penal contra um jovem de 18 anos que manteve relações com uma menina de 13 anos. Em seu voto, o ministro considerou que, embora os autos trouxessem elementos de consentimento da vítima, o fato de ela ser menor de 14 anos justificava a continuidade do processo, em nome da proteção da infância e da adolescência. A decisão final manteve a ação penal por estupro de vulnerável contra o homem. A íntegra do acórdão pode ser lida aqui. Alguém (...) ficou de abril a novembro de 2018, ano das eleições, no período eleitoral, do primeiro turno para o segundo turno, esteve lá dentro [do TSE]. Teve acesso a código-fonte [da urna], teve acesso a tudo. Presidente Jair Bolsonaro em live semanal A alegação do presidente está SEM CONTEXTO. Houve de fato uma invasão a sistemas do TSE em 2018, incluindo um acesso indevido ao código-fonte de um dos sistemas usados na urna eletrônica naquele ano. No entanto, conforme noticiou a Folha, as investigações não apontam que a ação criminosa tenha comprometido o resultado das eleições, como insinuou o presidente. Em nota divulgada hoje, a APCF (Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais) escreveu que "a identificação de falhas e vulnerabilidades não permite afirmar que houve, há ou haverá fraudes nas eleições". E que, "até o momento, não foi apresentada qualquer evidência de fraudes em eleições brasileiras." Segundo o TSE, o código-fonte do programa citado é, inclusive, acessível a entes como partidos políticos, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e o Ministério Público. Trouxe o [deputado] Filipe Barros, ele estudou mais o assunto, deu uma brilhante demonstração aqui. Provou que as urnas são vulneráveis, sim, de acordo com documentos do próprio TSE. Presidente Jair Bolsonaro em live semanal A afirmação é DISTORCIDA, pois altera o sentido dos documentos em que o TSE explica à Polícia Federal o ataque sofrido em 2018. Divulgados ontem pelo próprio Bolsonaro em suas redes sociais, os documentos indicam que houve um acesso indevido ao código-fonte de um dos sistemas usados na urna eletrônica em 2018, mas só informa danos concretos em um caso específico (eleições suplementares da cidade fluminense de Aperibé) e não aponta nenhum impacto no resultado de qualquer eleição. Não é apenas porque o povo está dizendo [que as urnas não são confiáveis]. Uma pesquisa aqui da Jovem Pan, 97%, a resposta é que são favoráveis ao voto impresso. Presidente Jair Bolsonaro em live semanal Trata-se de uma afirmação DISTORCIDA, uma vez que enquetes, como é o caso da conduzida pela Jovem Pan, não podem ser consideradas um reflexo do "povo" como as pesquisas de opinião, que seguem um método para tentar representar diferentes segmentos da população. A participação em enquetes é espontânea. Não há como delimitar o público respondente e, com isso, um grupo específico pode ter representação maior que a de outros, o que afeta o resultado final. Isso já foi explicado em checagem do projeto Comprova, do qual o UOL faz parte. Pesquisas de opinião pública, realizadas por institutos como Datafolha e Ipec (empresa criada por ex-integrantes do Ibope Inteligência), usam métodos estatísticos para garantir que os entrevistados representem a população brasileira. Ou seja: os participantes são selecionados em cotas proporcionais às características de sexo, escolaridade e renda da população do país. As pesquisas de opinião mais recentes mostram um cenário mais complexo do que o dito por Bolsonaro. Uma pesquisa do Datafolha de janeiro deste ano indicou que, naquele momento, 73% dos brasileiros defendiam o voto eletrônico, contra 23% de apoio ao voto impresso. Já a pesquisa CNT/MDA divulgada no começo de julho mostrou que pouco mais de 60% dos entrevistados confiam na urna eletrônica, mas 58% foram favoráveis também a urnas eletrônicas com voto impresso. A pesquisa PoderData realizada no fim de julho, por sua vez, mostrou que 46% dos entrevistados apoiavam o voto eletrônico com comprovante impresso. ID: {{comments.info.id}} URL: {{comments.info.url}} Ocorreu um erro ao carregar os comentários. Por favor, tente novamente mais tarde. {{comments.total}} Comentário {{comments.total}} Comentários Seja o primeiro a comentar Essa discussão está encerrada Não é possivel enviar novos comentários. Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar. Só assinantes do UOL podem comentar Ainda não é assinante? Assine já. Se você já é assinante do UOL, faça seu login. O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.
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