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  • “Quando vir algo assim, não tenha medo, não chame os bombeiros nem a polícia, não se mexa e não os mate. Estas são apenas abelhas que viajam e param por apenas 24 horas”, alega-se numa publicação com centenas de partilhas no Facebook. A imagem divulgada no post mostra um enxame de abelhas num edifício. De seguida, são oferecidos vários conselhos a quem se depare com uma situação idêntica. “Não os incomode e evite se aproximar deles, eles não te vão machucar. Se quiser ajudar, coloque um prato simples ou bandeja com um pouco de água açucarada. As abelhas vão comer, ganhar energia e voar”, informa-se. Alerta-se ainda para a necessidade de “proteger as abelhas migratórias”, garantindo-se que “elas são o nosso seguro de sobrevivência”. Contactada pelo Polígrafo a Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP)revela que a imagem mostra um enxame de abelhas da espécie Apis mellifera, commumente conhecida como abelha de mel. “As abelhas desta espécie são aquelas que produzem mel, sendo uma espécie com que o homem interage desde há milénios”, esclarece. A mesma fonte reconhece que, apesar de as abelhas em enxame demonstrarem normalmente um comportamento defensivo e menos exuberante do que quando separadas, “não se recomenda a interação com as mesmas sem a utilização de equipamento individual de proteção – fato de apicultor, máscara e luvas”. Assim, segundo a FNAP, sempre que seja detetado um enxame, em cacho pendurado numa árvore, ou pousado no chão como se observa na imagem em análise, recomenda-se que se entre em contacto com uma organização de apicultores, cuja lista pode ser consultada no site da federação. “Um apicultor retirará o enxame, realizando a operação em total segurança para o próprio, para as abelhas e para os restantes cidadãos”, garante. Em alternativa, a federação recomenda o contacto com os serviços camarários de Proteção Civil. Ou seja, os conselhos divulgados na publicação não correspondem à atuação que deve ser tida pelo cidadão comum. Além disso, a associação de apicultores corrige outra informação avançada no post. “O termo abelhas migratórias não é correto, uma vez que não se trata de um fenómeno de migração, mas sim da reprodução desta espécie”, esclarece, especificando que a espécie em causa se reproduz quando uma colónia dá origem a uma outra, passando a existir duas colónias viáveis”. Questionada sobre a frequência destes fenómenos em Portugal, a FNAP explica que são comuns, já que “a enxameação ocorre naturalmente nas abelhas de mel”. Ressalva, no entanto, que “acontecer em zonas urbanas é algo raro, uma vez que a maioria das colónias de abelhas detidas por apicultores estão localizadas em áreas rurais”. Já em relação à proteção das abelhas, à qual é dada grande destaque na publicação, a entidade dedicada à apicultura explica que esta “faz-se, em grande medida, através da proteção do seu habitat natural“. E acrescenta: “Atualmente, algumas espécies de insetos estão ameaçadas devido a alterações no mesmo. Os insetos polinizadores (como as abelhas) são altamente susceptíveis a alterações da paisagem, quer sejam provocadas por fenómenos naturais (alterações climáticas, fogos florestais) ou de origem humana (intensificação agrícola), o que acarretam graves prejuízos para as abelhas e restantes insetos.” ______________________________ Avaliação do Polígrafo:
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