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  • “Putin e a China acabam de fazer o impensável e o Ocidente está em grandes apuros. A aliança entre a Rússia e a China é extraordinária, no sentido de uma viragem dramática de toda a ordem económica mundial”, começa por realçar o narrador do vídeo (tradução livre a partir do original em língua inglesa), com origem no TikTok, que está a ser partilhado viralmente em diversas redes sociais, acumulando milhares de partilhas. “A Rússia uniu forças com a China para criar uma nova moeda de reserva. Oficialmente. Sim, está a acontecer. Isto significa que a nova moeda de reserva não será o dólar norte-americano. Esta nova moeda será baseada em minerais de terras-raras“, prossegue. “Tenho vindo a dizer isto há algum tempo e é por isso que estou a investir pessoalmente neles, OK? A Rússia e a China estão a mudar as suas moedas para ouro, prata, urânio, níquel, cobre, coisas tangíveis e reais. Isto significa que a Rússia e a China estão a amarrar as fortunas dos seus países a minerais que extraem do solo e depois vendem para o resto do mundo. Basta ver como a Rússia começou a acumular ouro nos últimos 20 anos”, sublinha. Importa começar por salientar que o próprio Vladimir Putin, Presidente da Rússia, no dia 22 de junho de 2022, apresentou um plano de criação de uma nova moeda de reserva no Fórum Financeiro dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que se realizou em Pequim, embora num formato de videoconferência. Dirigindo-se a todos os participantes, não apenas à China, de acordo com a TASS (agência de notícias detida pelo Estado russo) Putin declarou: “Estamos prontos para trabalhar abertamente com todos os parceiros justos.” Além de não se cingir à China, a ideia de Putin também não consiste em basear a nova moeda em “minerais de terras-raras” (na realidade, aliás, os 17 elementos de terras-raras são todos metais) ou “ouro e prata“. Segundo reportou a RT, meio de comunicação social detido pelo Estado russo, Putin afirmou posteriormente que “a questão da criação de uma moeda de reserva internacional baseada num conjunto de moedas dos nossos países está a ser trabalhada.” Até ao momento, porém, não passa de uma declaração de intenção. Como salienta a “Lead Stories”, plataforma de verificação de factos norte-americana que analisou este vídeo, os governos necessitam de uma moeda de reserva para poderem pagar bens ou matérias-primas que são comercializados com preços em moedas de reserva (o petróleo, por exemplo), fazerem investimentos e pagarem as suas dívidas. As moedas de reserva incluem o Euro, a Libra Esterlina do Reino Unido, o Franco Suíço, os dólares canadiano e australiano, o Yen japonês e o Renminbi chinês. Além do Dólar dos Estados Unidos da América (EUA). De acordo com os últimos dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), a maior parte (58,8%) das reservas cambiais mundiais são atualmente mantidas em dólares norte-americanos. Questionado pela “Lead Stories” sobre esta matéria, o economista Konstantin Sonin, da Universidade de Chicago, ressalvou que “as moedas de reserva não são criadas por decreto ou por um acordo internacional. As moedas tornam-se ‘moedas de reserva’ porque há uma economia grande e forte, com um sistema político estável, que garante a inexistência de falhas no pagamento da dívida e de inflação deliberada para eliminar a dívida”. “Após a II Guerra Mundial, os EUA asseguravam 50% da produção industrial ao nível mundial e isto tornou o Dólar na moeda de reserva. Pelo que os Acordos de Bretton Woods não criaram uma moeda de reserva, mas simplesmente reconheceram o facto”, explica Sonin. “A economia da China é grande e o sistema político é relativamente estável. (…) Portanto, é expectável que cada vez mais bancos centrais, bancos comerciais e pessoas de todo o mundo mantenham frações das suas reservas em Renminbi. A Rússia tem uma economia pequena e um sistema político instável. Não tem Hipóteses de participar em qualquer tipo de acordo económico internacional com impacto”, diferencia. De resto, lembra que “os países associaram as suas moedas ao ouro quando não tinham outras formas de demonstrar um compromisso credível de não inflacionar as suas dívidas e despesas. A maior parte dos países desenvolvidos e da China já ultrapassaram largamente essa fase. Para esses países seria um retrocesso para sistemas menos eficientes se decidissem ligar as suas moedas ao ouro.” ____________________________________ Avaliação do Polígrafo:
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