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  • Posts enganosos que simulam sites de notícias têm divulgado nas redes da Meta links para um falso cadastro no programa do governo federal Voa Brasil, que oferece passagens aéreas baratas. As peças de desinformação imitam as páginas de acesso do programa e do portal gov.br, exigindo o pagamento de uma taxa via Pix que pode chegar a R$ 210,42 para concluir a falsa adesão ao benefício. Centenas de publicações e anúncios que divulgam o site falso circulavam no Facebook e no Instagram nesta quarta-feira (15). Veja quem tem direito ao programa em saiba mais! Passagens a R$ 200. Voa Brasil anunciado pelo governo. Vem quem tem direito. Publicações e anúncios nas redes têm divulgado um site fraudulento que forja inscrições no programa do governo federal Voa Brasil, que oferece passagens aéreas de baixo custo, para aplicar golpes financeiros. Para a adesão fraudulenta, os criminosos exigem o pagamento de uma falsa “taxa de adesão da Anac”, a Agência Nacional de Aviação Civil, que pode chegar a R$ 210,42. Os posts direcionam o usuário para uma página que simula o site g1 e mostram uma transmissão da CNN Brasil na qual o apresentador Rafael Colombo lê uma notícia sobre detalhes do programa de viagens apresentados em uma entrevista concedida pelo ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB). O vídeo é editado para omitir informações sobre os pré-requisitos para participar do programa, como, por exemplo, o foco em atender inicialmente aposentados que recebem até dois salários mínimos vinculados ao INSS. A falsa reportagem ainda insere um botão que direciona o usuário para o endereço acesso-voa-brasil.org, que não pertence ao programa do governo. A url verdadeira é voabrasil.sistema.gov.br. O golpe se desenvolve da seguinte maneira: - O post impulsionado anuncia um site que simula uma notícia do g1, onde está disponível um botão escrito “cadastre-se no Voa Brasil”; - Ao clicar no botão, o usuário é direcionado para outra página, que simula um botão parecido ao do gov.br com o logotipo do programa Voa Brasil; - Em seguida, uma home idêndica à área de login do gov.br (veja aqui) é aberta para inserir o CPF e só é possível avançar ao incluir um número de documento verdadeiro; - Após inserir o CPF, as etapas seguintes mostram os dados oficiais do usuário, como nome completo e data de nascimento, e uma série de orientações sobre como baixar o aplicativo do programa e pagar uma taxa de adesão; - Uma mensagem anuncia que as vagas estão acabando e que é necessário realizar o pagamento de uma “taxa de adesão da Anac” de R$ 96,30 via Pix. Adicionando outros produtos fraudulentos, o golpe pode extrair até R$ 210,42 do usuário incauto; - Um email é enviado com uma chave Pix para que o pagamento seja efetuado. Ao não realizar o pagamento, uma segunda mensagem é enviada minutos depois informando que o código expirou, dando uma nova oportunidade para o pagamento. Ao contrário do que prega o golpe, o programa não exige o pagamento de uma taxa de adesão à Anac ou a qualquer outro órgão federal. De acordo com o regulamento, somente os usuários que atenderem aos requisitos terão acesso à página para escolha dos trechos aéreos. Segundo o item 4.5 do documento, “a reserva da passagem aérea pretendida será realizada no portal do Programa Voa Brasil, que direcionará o usuário para o pagamento no endereço eletrônico da companhia aérea escolhida. Após a reserva, o beneficiário deverá finalizar a compra no site da empresa aérea selecionada” (veja aqui o regulamento completo). Golpes como esse exigem das vítimas pagamentos via pix - modalidade na qual era mais difícil reaver o valor enviado. Agora, vítimas do golpe podem recorrer ao MED (Mecanismo Especial de Devolução), sistema criado pelo Banco Central para reparar danos gerados por fraude com o uso do pix. Também é possível solicitar o ressarcimento via ação judicial. Aos Fatos identificou mais de 200 anúncios ativos na biblioteca de anúncios da Meta que usam o nome do programa Voa Brasil. A maioria aplica golpes. A plataforma lucra com milhões de visualizações geradas pelas fraudes anunciadas no Facebook e no Instagram, e não tem combatido de forma eficaz esse tipo de golpe. Aos Fatos entrou em contato com a Receita Federal, com o Ministério dos Portos e Aeroportos e com a Anac, mas não obteve retorno até o momento da publicação. Fraudes digitais como essa já foram desmentidas pelo Aos Fatos, como os falsos bolões da Mega da Virada, falsas encomendas retidas nos Correios e leilões fraudulentos da Receita Federal. O caminho da apuração Aos Fatos acessou os links disponíveis nos anúncios enganosos e seguiu o passo a passo. Ao final de cada etapa, identificou indícios de vazamentos de dados pessoais e fraude por meio do pagamento de uma falsa taxa à Anac via Pix. A reportagem questionou por email a Receita Federal sobre um possível vazamento de dados pessoais, mas não obteve retorno. O Ministério dos Portos e Aeroportos e a Anac também foram procurados, mas não responderam até o momento da publicação.
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