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  • O médico norte-americano Robert Malone surgiu num vídeo de Facebook, ao lado de um texto que alega que o próprio avisou que as “crianças não deveriam ser vacinadas porque isso podia causar danos irreversíveis”. Malone também alega que a proteína Spike, um dos elementos cuja informação genética está presente nas vacinas mrNA contra a Covid-19, é “tóxica”. Mas esse argumento é falso. Robert Malone foi, de facto, um dos cientistas que trabalharam nas vacinas de mrNA nos anos 80, ainda que subsistam dúvidas de que seja o seu único criador. Essa tecnologia está agora a ser usada em vacinas contra a Covid-19, como a da Moderna e da Pfizer/BionTech. Quanto ao médico, tem dado que falar nos Estados Unidos da América, como descreve o jornal The Atlantic, especialmente por se mostrar contra a inoculação contra o novo coronavírus. É importante dizer que Malone teve Covid-19 em 2020 e chegou a ser vacinado com a vacina da Moderna. No vídeo, Malone refere que as proteínas Spike – que permitem ao sistema imunitário aprender a combater o vírus – “são tóxicas”, o que pode causar danos permanentes a órgãos vitais para as crianças. Como já foi amplamente explicado, quer por vários virologistas e epidemiologistas quer pelas autoridades sanitárias como o Centro de Controlo e Doenças dos Estados Unidos da América, as vacinas de mRNA são seguras, tendo um método relativamente simples de explicar: ensinam as células a fabricar a tal proteína “spike”, desencadeando uma resposta imunitária no organismo de cada ser humano. Ou seja, dizem ao nosso corpo como fabricar a tal proteína spike “ensinando” igualmente o nosso sistema imunológico a identificar o vírus do Sars-Cov2. É ainda importante referir que a proteína spike é introduzida no corpo humano em doses reduzidas. Esta alegação de que a proteína Spike é “tóxica” já foi também desmentida por vários órgãos de comunicação social, onde se inclui o Observador ou a AFP. Por outro lado, não existe nenhum estudo comprovado que alegue que aquela proteína é prejudicial ao ser humano. No caso da vacinação das crianças, ela tem sido recomendada por vários países, entre os quais se incluem países como Portugal, e já está a ser administrada desde 2021, depois de terem sido efetuados vários ensaios clínicos. A Agência Europeia do Medicamento fez uma recomendação em novembro do ano passado, onde diz que as vacinas para crianças entre os 5 e 11 anos são recomendadas, mas em doses mais pequenas do que as que são administradas a crianças com 12 ou mais anos. Existem, claro, efeitos secundários semelhantes aos dos adultos — dor no braço onde foi dada a inoculação, dor de cabeça ou tremores — mas “os benefícios são superiores aos riscos”. Quanto a possíveis efeitos a longo prazo, esses, tal como para adultos, ainda não são identificáveis nem estão devidamente estudados a nível científico. Ainda assim, os efeitos secundários mais graves que decorreram numa pequena percentagem em cada país já foram relatados e podem ser consultados em diversas instituições. Resta dizer que as vacinas só foram aprovadas depois de todos os ensaios clínicos e de todas as regras de eficácia e segurança terem sido seguidas, tal como assegurou a Agência Europeia do Medicamento ou a Food and Drug Administration nos EUA. Quanto à alegação de Malone de que estas vacinas não conseguem “consertar um sistema imunológico geneticamente restaurado”, também não é verdade. Esta ideia liga-se a um dos mitos mais propagados quando surgiram as vacinas contra a Covid-19: o de que as vacinas alteram o nosso ADN. Até ao momento, não há nenhum estudo que comprove o que foi alegado por Robert Malone. Como explicado pela Organização Mundial da Saúde, e citado pelo Observador num fact check que desmente esta alegação, a tecnologia utilizada em grande parte das vacinas contra o novo coronavírus fazem o seguinte: reproduzir uma determinada parte do microorganismo, estimulando a produção de defesas contra o vírus. Portanto, não é necessário inserir o agente infeccioso nos seres humanos, tal como se faz com outro tipo de vacinas. Também não existe qualquer prova, até ao momento, de que as vacinas possam afetar o aparelho reprodutivo das mulheres. Este assunto também já foi objeto de vários fact checks, alguns realizados pelo Observador, e a indicação continua a ser igual: as vacinas podem ser administradas a mulher grávidas desde que devidamente acompanhado de uma avaliação do seu médico. Conclusão Ainda que continuem a existir reservas quanto às vacinas da Covid-19, a verdade é que têm sido administradas à escala mundial. Os efeitos secundários a curto prazo já estão devidamente documentados e podem ser consultados nas mais diversas instituições como a Organização Mundial de Saúde ou a Agência Europeia do Medicamento. Ainda assim, um vídeo do intitulado “pai do mRNA” Robert Malone voltou a surgir nas redes sociais, pondo em causa a eficácia e a possível perigosidade destas inoculações nos mais novos. A verdade é que, até ao momento, as vacinas estão também a ser administradas às crianças e registam-se, para já, praticamente os mesmos efeitos secundários em relação aos adultos. Uma das principais alegações, a de que a proteína spike é tóxica para o corpo humano, foi anteriormente desmentida em diversos órgãos de comunicação social onde se inclui o Observador. Segundo a classificação do Observador, este conteúdo é: Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é: ERRADO No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é: FALSO: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook
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