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| - A citação é falsa ou apócrifa. Não encontramos qualquer registo público de que Catarina Martins tenha alguma vez proferido tais declarações, ou algo que aponte no mesmo sentido. O mesmo se aplica a outros dirigentes ou deputados do Bloco de Esquerda.
No programa eleitoral do Bloco de Esquerda, referente às legislativas de 2019, o partido “assume o compromisso de apresentar na próxima legislatura uma proposta de despenalização da morte assistida nos mesmos termos da que apresentou em 2018″.
O facto é que na descrição da proposta não há qualquer referência aos “recursos” do Serviço Nacional de Saúde (SNS) nem às “heranças em tempo útil” para os jovens.
“O direito de cada pessoa tomar as decisões fundamentais para a sua vida é suprimido diante da morte. Por puro preconceito, as pessoas em fim de vida estão privadas de escolher uma morte em que a diminuição do sofrimento não signifique perda de capacidade relacional e adormecimento físico e psíquico. O Código Penal continua a punir com pena de prisão quem, por convicção ou por simples compaixão, decida dizer ‘sim’ ao pedido de ajuda de alguém que, em sofrimento atroz e irreversível, entende que a antecipação da sua morte é a única forma de preservar até ao fim a dignidade que se impôs ao longo de toda a vida”, lê-se na proposta dos bloquistas.
No mesmo documento, o partido “assume o compromisso de apresentar na próxima legislatura uma proposta de despenalização da morte assistida nos mesmos termos da que apresentou em 2018. Essa proposta despenalizará a atuação de quem, face a um pedido reiterado de alguém com doença fatal e irreversível e com um sofrimento insuportável, comprovados por dois médicos ou médicas, colabore na concretização da antecipação da morte pedida por essa pessoa”.
Avaliação do Polígrafo:
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