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  • “De facto, isto é genocídio – a eliminação de toda a nação e do povo”. Estas foram as palavras de Volodymyr Zelensky, numa entrevista exclusiva ao jornal “Face the Nation” este domingo. A acusação é direcionada à Rússia e reúne relatos de que as forças russas estariam a deixar corpos brutalizados e destruição generalizada enquanto se retiravam da região de Kiev. Oleksiy Arestovych, um conselheiro de Zelensky, afirmou que as ruas de Bucha e os subúrbios de Kiev de Irpin e Hostomel se assemelhavam a uma “cena de um filme de terror“, já que estariam cobertas de dezenas de civis mortos. O gabinete de Zelensky divulgou imagens que mostravam pelo menos uma vala comum e o que pareciam ser corpos de civis nas ruas. Ainda assim, o Ministério da Defesa da Rússia negou a responsabilidade deste ataque, como de resto já tinha feito com ataques anteriores , alegando numa publicação no Telegram que as fotografias e vídeos que estavam a ser divulgados como sendo de Bucha, na Ucrânia, “são outra farsa, uma produção encenada e uma provocação do regime de Kiev, para os media ocidentais”. “O Ministério da Defesa da Rússia nega as acusações do regime de Kiev de que supostamente matou civis em Bucha, região de Kiev. Todas as fotografias e vídeos publicados pelo regime de Kiev testemunhando alguns ‘crimes’ cometidos por militares russos em Bucha são apenas mais uma provocação. Durante o tempo em que a cidade esteve sob o controlo das Forças Armadas russas, nenhum morador local sofreu qualquer ação violenta”, lê-se no comunicado, que vai até mais longe, dizendo que os militares russos “entregaram e distribuíram 452 toneladas de ajuda humanitária a civis na região de Kiev”. “As saídas de Bucha não foram bloqueadas. Todos os residentes locais estavam livres para deixar a cidade na direção norte, inclusive para a República da Bielorrússia. Ao mesmo tempo, a periferia sul da cidade, incluindo áreas residenciais, foi bombardeada 24 horas por tropas ucranianas com artilharia de grande calibre, tanques e múltiplos sistemas de lançamento de foguetes”, acusa o mesmo documento. Não é de estranhar, considera o Ministério, “que todas as chamadas ‘provas de crimes’ em Bucha só tenham surgido ao quarto dia, quando o Serviço de Segurança da Ucrânia e representantes dos media ucranianos chegaram à cidade. É particularmente preocupante que todos os corpos das pessoas cujas fotografias foram publicadas pelo regime de Kiev não tenham manchas típicas de cadáveres”, alega-se. Esta negação foi mais longe e quer no Twitter quer no Telegram algumas autoridades russas divulgaram um vídeo que mostra imagens captadas num carro que passava numa das ruas onde se viam os corpos de civis. No Telegram, mais uma vez, o Ministério das Relações Externas partilhou uma publicação que afirmava que o vídeo dos corpos seria confuso. Porquê? “Aqui no 12.º segundo o ‘cadáver’ da direita está a mexer o braço. Aos 30 segundos, no espelho retrovisor, o ‘cadáver’ senta-se. Os corpos no vídeo parecem ter sido deliberadamente dispostos para criar uma imagem mais dramática“. No entanto, o vídeo da “Espreso.Tv”, disponível no canal do YouTube da emissora, não comprova que os cadáveres estejam em movimento. Os factos foram comprovados por jornalistas e ainda pelo “Hoaxeye“, um site de verificação de conteúdos que revelou que o movimento no vídeo pode ter sido protagonizado por uma gota de água ou por um grão de sujidade. Uma conta de Twitter, aliás, inverteu a coloração do vídeo de forma a mostrar mais claramente que a pessoa no chão permanece imóvel ao passo que a mancha se move no para-brisas. Também a BBC News divulgou uma versão do vídeo editada para mostrar a marca circulada a vermelho, a par com outras marcas semelhantes. Quanto ao cadáver que alegadamente se terá sentado, e que se vê no espelho do lado do passageiro, um repórter da BBC divulgou na sua conta pessoal de Twitter que esta pose aparente resulta do facto de a forma do espelho ter um efeito de distorção, o que faz com que os edifícios ao fundo também aparecem distorcidos. Ao jornal de verificação de factos “PolitiFact“, um especialista em física e ciências ópticas, Charles M. Falco, corroborou a hipótese de que o suposto movimento se deve aos efeitos do espelho: “O que eu vejo é o efeito na imagem refletida do cadáver estacionário causado pela distorção do espelho convexo em movimento. Esta distorção deve-se ao fato de o espelho ser convexo para dar um campo de visão mais amplo do que um espelho plano, e é por isso que esses espelhos retrovisores têm impresso o aviso de que ‘os objetos no espelho estão mais próximos do que parecem'”. ___________________________________ Avaliação do Polígrafo:
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