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  • Nova droga disfarçada de doce invadiu escolas do Brasil? Uma mensagem que está sendo compartilhada pelo WhatsApp afirma que uma "nova droga" invadiu as escolas brasileiras. Segundo o texto, a substância, chamada de "Strawberry Quick", é "um tipo de metanfetamina de cristal que se parece com as balas pop [que explodem na boca] de morango". "As crianças ingerem pensando que é doce e podem ser levadas para o hospital em estado grave", aponta a corrente. "Também tem sabor de chocolate, manteiga de amendoim, cola, cereja, uva e laranja", prossegue. Sem autor conhecido, a mensagem diz ainda que os adultos não conhecem bem a nova substância, por isso seria importante alertar pais e profissionais de ensino. FALSO: Nova droga não circula no Brasil A "denúncia", no entanto, é falsa e antiga. E nem brasileira é. Ela já havia circulado pelas redes sociais algumas vezes, geralmente com a foto que ilustra esta reportagem. A primeira vez que surgiu foi nos Estados Unidos, em 2007, quando as correntes ainda eram transmitidas por e-mail, e não por aplicativos ou redes sociais. A mensagem original, muito similar à divulgada por aqui, também chamava a atenção de pais e professores sobre a tal nova droga à base de metanfetamina cristalizada que tinha formato de doce. O rumor voltou com tanta força por lá em 2010 que o Departamento de Combate às Drogas dos Estados Unidos (DEA, na sigla em inglês) emitiu um comunicado em que negava a veracidade das mensagens. "Não é uma tendência nem um problema real", declarou à época o porta-voz Michael Sanders. Metanfetamina não é um problema no Brasil Este boato também não é verdade por aqui. O Brasil, inclusive, não registrou aumento do consumo de metanfetamina --realidade com que hoje os Estados Unidos têm de se preocupar. "A metanfetamina tem sido muito comentada nos últimos tempos [como uma droga que vem crescendo], mas isso não confere", afirma ao UOL Humberto Viana, secretário Nacional de Políticas sobre Drogas. "Não temos números significativos sobre ela aqui no Brasil." De acordo com Viana, a porcentagem de identificação de drogas à base de metanfetamina no Brasil é tão baixa que o governo trabalha apenas com a prevenção, e não com o combate ao seu uso. "Não temos como criar uma linha de enfrentamento [à metanfetamina] porque ainda nem há registro significativo dessas novas drogas", diz o secretário. "Mas estamos sempre de olho, porque as pessoas compram anfetamina e misturam a outras substâncias. Aí surgem estas substâncias que não conhecemos." Segundo Viana, o único Estado em que foram identificados números um pouco maiores com novas drogas nos últimos anos foi São Paulo, mas ainda assim "sem resultados significativos". Ao UOL, a Secretaria de Segurança Pública do Estado também negou a veracidade da corrente e informou que alertas sobre tráfico de drogas podem ser feitos por meio do Disque Denúncia (tel. 181). Além disso, disse que a Polícia Militar atua com patrulhamento ostensivo preventivo em escolas públicas, por meio do programa Ronda Escolar. Para evitar o aumento de uso destas substâncias, como ocorreu nos Estados Unidos e na Europa na última década, o governo pretende lançar neste ano o Sistema Brasileiro de Alertas sobre Drogas (Sisbad), que consiste em um programa de mapeamento de entrada, produção e consumo de novas drogas, para que seja feita a prevenção. "Vamos procurar identificar tendências de consumo de novas substâncias. Quem tem acesso? Chega a todas as classes sociais? Quem vende? Quem compra?", diz Viana. "Nosso enfoque será na saúde. A metanfetamina ainda não é nada, mas, quando o crack apareceu, também não era. Hoje, em algumas regiões, é pior do que a maconha. Temos que prevenir para não precisar combater no futuro." ID: {{comments.info.id}} URL: {{comments.info.url}} Ocorreu um erro ao carregar os comentários. Por favor, tente novamente mais tarde. {{comments.total}} Comentário {{comments.total}} Comentários Seja o primeiro a comentar Essa discussão está encerrada Não é possivel enviar novos comentários. Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar. Só assinantes do UOL podem comentar Ainda não é assinante? Assine já. Se você já é assinante do UOL, faça seu login. O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.
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