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  • “Urgente. Governo americano avisa os brasileiros do perigo mortal do uso de testes e máscaras comprados na China pelo patife Mandetta. Testes em laboratório dos Estados Unidos comprovaram que as máscaras e testes comprados por americanos estavam contaminados com a Covid-19 em estado de incubação. E já estão a ser recolhidos à pressa”, indica-se na mensagem da publicação, com vários erros ortográficos que corrigimos na transcrição. “Urgente, americanos compram em laboratório que máscaras e testes Covid-19 estão contaminados. Lembrem-se que Mandetta comprou toneladas aos chineses. Não use as entregues nas ruas ou hospitais”, acrescenta-se na imagem da publicação, com a figura de Donald Trump, presidente dos EUA. Importa aqui salientar que Henrique Mandetta era o ministro da Saúde do Brasil, entretanto demitido pelo presidente Jair Bolsonaro. Confirma-se que o Governo dos EUA alertou o Brasil para o “perigo mortal” de testes e máscaras comprados na China, por estarem contaminados com o coronavírus? Não há qualquer registo de que a Administração dos Estados Unidos da América (EUA) tenha alertado o Brasil para tal situação, ou que tenha sequer “provado em laboratório” que o material estivesse contaminado. A publicação, que acusa Henrique Mandetta (ex-ministro da Saúde do Brasil) de ter comprado toneladas de equipamento de proteção à China, parece surgir na sequência da sua recente demissão por Jair Bolsonaro. De acordo com informação divulgada no site oficial do Ministério da Saúde do Brasil, é um facto que aquele país, quando Mandetta ainda era ministro, encomendou 240 milhões de máscaras para a proteção de profissionais de saúde. “São 200 milhões de máscaras cirúrgicas 3 camadas e 40 milhões do tipo N95, com investimento de 694,3 milhões de reais. A encomenda totaliza 960 toneladas que devem ser transportadas da China até ao Brasil com apoio do Ministério das Infraestruturas”, informa-se no documento. Num desmentido que o Ministério da Saúde do Brasil emitiu recentemente sobre o plástico bolha – no qual se afirmava que não era sensato rebentar as bolhas pois “o ar vinha da China” -, a mesma entidade garantiu que “não há nenhuma evidência de que produtos enviados da China para o Brasil tragam o novo coronavírus“. Isto porque “os vírus geralmente não sobrevivem muito tempo fora do corpo de outros seres vivos e o tempo de tráfego destes produtos costuma ser de muitos dias”. O jornal brasileiro “Globo“, que também verificou esta informação, entrevistou um especialista que garantiu que o novo coronavírus não resiste ao transporte entre os dois países. “Não há risco, seja em máscara, brinquedo ou tecido trazido da China. Não existe como, nesse período entre embalagem e voo de 24 horas, haver risco de contaminação. Não há possibilidade biológica de o vírus se manter vivo nessas condições”, assegurou o infectologista Renato Kfouri. Importa também assinalar que o texto da publicação tem características típicas de fake news: é vago, sensacionalista, apresenta vários erros ortográficos e não cita qualquer fonte credível. Confirma-se que é fake news, não tem sustentação factual. ____________________________ Nota editorial: este conteúdo foi selecionado pelo Polígrafo no âmbito de uma parceria de fact-checking com o Facebook, destinada a avaliar a veracidade das informações que circulam nessa rede social. Na escala de avaliação do Facebook, este conteúdo é: Falso: as principais alegações dos conteúdos são factualmente imprecisas; geralmente, esta opção corresponde às classificações “Falso” ou “Maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos. Na escala de avaliação do Polígrafo, este conteúdo é:
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